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Mãe de Maníaco do Parque acredita que ele está pronto para viver em sociedade

A família não vê Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, há dez anos

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          Maria Helena Pereira, a mãe de Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, disse em entrevista ao Domingo Espetacular na noite de ontem (10/11) que acredita que o filho está pronto para voltar a viver em sociedade. Condenado a 289 anos de prisão desde 1998, ele pode receber liberdade em 2028 e a família falou sobre a expectativa de vê-lo após 10 anos.

          Apesar do apelido que o filho ganhou ter se popularizado, a mãe não gosta e lamenta a situação: “Eu detesto esse nome, não me perguntem por esse nome que eu não respondo. Nunca respondi. Me atormenta ele estar preso, eu poderia estar aqui vangloriando coisas boas que ele estivesse fazendo aqui”.

          Veja as fotos

          Reprodução/Domingo Espetacular
          Maria Helena Pereira, mãe de maníaco do parqueReprodução/Domingo Espetacular
          Maníaco do parque / Reprodução Band
          Maníaco do parque / Reprodução Band
          Reprodução / Internet
          Maníaco do ParqueReprodução / Internet

          A família de Francisco se mudou do interior para a capital de São Paulo, quando ele ainda era pequeno. Ele passou toda a infância e adolescência na cidade, mas aos 24 anos, a família decidiu se mudar para Guaraci, uma cidade no interior do estado, menos ele que estava estabilizado em um emprego como motoboy.

          Foi nessa distância da família que Francisco começou a série de assassinatos de mulheres. Nas investigações da Polícia Civil, os corpos começaram a aparecer no Parque do Estado, local de mata fechada na periferia da cidade. As investigações começaram a ganhar repercussão nacional.

          Sem saber que se tratava de seu próprio filho, Dona Helena acompanhava as reportagens acerca de um matador em série em São Paulo, responsável pelo estupro seguido de morte de dezenas de mulheres. Até que ela se deparou com o retrato falado, feito por sobreviventes e amplamente divulgado: “Eu olhei e pensei, não pode ser, parece o Francisco”.

          Francisco foi identificado e preso no Rio Grande do Sul, próximo à fronteira com a Argentina. Transferido para São Paulo, a polícia buscou a mãe para encontrá-lo. “Pediram para eu perguntar se era ele mesmo que tinha feito aquilo. Perguntei baixinho, no ouvido, abraçada nele e ele disse que não”, disse ela. Após o encontro, ele confessou para a polícia.

          Há mais de 10 anos sem visitar o filho na prisão, a mãe afirma que não tem condição financeira para arcar com a viagem e se comunica com ele através de cartas.

          Com a possibilidade da liberdade de Francisco em 2028, Dona Helena não acreditava que o filho estava em condições de voltar para a vida em sociedade, mas mudou de opinião: “Como eu poderia deixar um filho, com todas as coisas que aconteceu, perambulando pelo mundo? Ele deixou de ser uma pessoa má, não vou abandonar e nem falar mal dele para ninguém”.

          O irmão mais velho, que também não vê Francisco há 10 anos, relata que pretende ser a “sombra” dele: “Se ele estiver com atitude errada, falo para as autoridades que não vai dar certo, ele vai fazer coisa errada”.

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