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Balão arrasta carro, moto, atinge rede elétrica e cai sobre imóveis e creche em SP

Sete bairros da Zona Leste de São Paulo ficaram sem luz após o acidente; Polícia Civil está investigando para descobrir os autores do crime ambiental

        Um balão causou uma verdadeira confusão na Zona Leste de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (22/7), após cair, pegar fogo e atingir imóveis na região. O objeto arrastou e tombou um carro na Rua Jaguaruna, e ergueu uma moto, içando-a até a fiação elétrica de um poste na Avenida Pires do Rio, que acabou resultando na falta de luz para sete bairros.

        Por volta das 3h da manhã, o Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar um princípio de incêndio numa residência. O balão também atingiu o parquinho de uma creche. Ninguém ficou ferido, porém Itaquera, São Miguel Paulista, Ermelino Matarazzo, Vila Jacuí, Vila Carmosina, Vila Progresso e Vila Ré ficaram sem energia elétrica.

         

        Veja as fotos

        Balão iça moto até fiação elétrica de poste
        Balão iça moto até fiação elétrica de poste
        Balão arrasta carro em SP
        Balão arrasta carro em SP
        Balão caí e pega fogo em SP
        Balão caí e pega fogo em SP

        A Polícia Civil vai investigar o caso para identificar os responsáveis pelo balão. De acordo com a legislação brasileira, soltar balões é considerado crime ambiental. Isso porque, além do risco de incêndios, esses objetos podem carregar cangalhas de fogos de artifícios na base e provocar explosões perto de residências, florestas, empresas e veículos.

        Crime inafiançável

        Por ser um crime ambiental, a soltura de balões é inafiançável. Quem é flagrado soltando o objeto pode responder ao artigo 261 do Código Penal Brasileiro, que trata da exposição de perigo a embarcações ou aeronaves. Nesse caso, a pena de reclusão varia de dois a cinco anos.

        O artigo 42 da Lei nº 9.605/98, dos crimes contra a flora também prevê pena de prisão de 1 a 3 anos, ou multa, ou ambas, cumulativamente, para quem fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano.



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