Briga de bar: a história por trás da mulher que virou policial para prender o assassino de seu pai

Gislayne tinha apenas 9 anos de idade quando perdeu seu pai com um tiro à queima-roupa. O caso aconteceu no ano de 1999, em Roraima, no bairro de Asa Branca, Zona Oeste de Boa Vista, durante uma briga de bar ocasionada por uma dívida de R$150 reais. 25 anos depois, ela foi a responsável pela prisão do assassino, após entrar na Polícia Civil e ir atrás de Justiça.

O criminoso fugiu após levar a vítima ao hospital, que veio a óbito em seguida, deixando Gislayne e mais quatro irmãs órfãs de pai.

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Policial GislayneReprodução

Momento da prisão do assassino de seu paiReprodução

Prisão ocorreu 25 anos depois do crimeReprodução

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Apenas em 2013, 14 anos depois do assassinato, o acusado foi condenado pelo crime. Na época, Gislayne já cursava faculdade de direito e buscava por justiça. 

“Essa nossa participação de buscar, ir atrás, não deixar ele ficar impune já tem um bom tempo. Se nós não estivéssemos lá não teria tido júri e o promotor teria pedido absolvição. Então, a condenação foi em razão da gente não deixar realmente passar impune”, contou ela ao G1.

Foragido e preso aos 60 anos

Foragido desde 2016, quando teve o primeiro mandato de prisão expedido, Raimundo, agora com 60 anos, foi preso na quarta-feira (25/9) e passou pela audiência de custódia na quinta-feira (26/9), onde teve seu pedido de prisão mantido.

Em julho deste ano, Gislayne ingressou na polícia civil de Roraima e pediu para ser lotada na Delegacia Geral de Homicídios (DGH), pois acreditava que, assim, poderia finalmente fazer justiça por seu pai. Ela reuniu informações sobre o paradeiro de Raimundo e encontrou o último mandado de prisão expedido em 2019.