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Diretor palestino vencedor do Oscar é preso, espancado e vendado por Israel, diz defesa

O diretor vencedor do Oscar participava de uma reunião para o fim do jejum diário do Ramadã na vila de Susiya, perto de Hebron, quando foi preso

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          O jornalista israelense Yuval Abraham revelou, no início desta semana, que o cineasta palestino Hamdan Ballal foi atacado e levado por soldados israelenses para algum lugar ainda desconhecido. Juntos, eles co-dirigiram o filme “Sem Chão”, ganhador do Oscar.

          De acordo com a agência de notícias Reuters, a polícia israelense prendeu três homens, incluindo Ballal, que ficou ferido durante a confusão. Apesar disso, não foi informada a gravidade dos ferimentos.

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          Foto: Reprodução
          Diretores de 'No Other Land' venceram Oscar de Melhor DocumentárioFoto: Reprodução
          Foto: Oscar Aguila / The Academy
          Yuval Abraham e Hamdan Ballal, diretores de 'Sem Chão'.Foto: Oscar Aguila / The Academy

          Segundo o exército israelense, os soldados precisaram intervir depois que alguns palestinos teriam atirado pedras nos veículos de cidadãos de Israel. Nesse meio tempo, os três palestinos foram detidos.

          A versão é contestada por Abraham. Segundo ele, o colega foi “agredido e espancando” e sua ambulância foi invadida. Ele estaria desaparecido desde então – Israel não informou para onde ele foi levado -.

          “Um grupo de colonos israelenses lincharam Hamdan Ballal, co-diretor do nosso filme ‘No Other Land’. Eles bateram nele e o deixaram com lesões na cabeça e no estômago, com sangramento. Os soldados ainda invadiram a ambulância que ele chamou e o levaram. Não há sinais dele desde então”, escreveu Yuval.

          Ainda de acordo com o jornalista, que está em um assentamento, seu advogado ainda não conseguiu falar com o amigo. Em entrevista a Associated Press, a advogada Lea Tsemel disse que não tinha informações sobre o paradeiro do cineasta.

          Uma testemunha afirmou para a agência de notícias Reuters que a prisão ocorreu no contexto de um impasse sobre uma tentativa de colonos de roubar ovelhas de fazendeiros palestinos na parte ocupada da Cisjordânia. O prefeito de Susiya, Jihad Nawajaa, disse que oito palestinos ficaram feridos.

          O diretor vencedor do Oscar participava de uma reunião para o fim do jejum diário do Ramadã na vila de Susiya, perto de Hebron, quando todo o caso aconteceu.

          O documentário mostra a destruição na comunidade de Masafer Yatta por soldados israelenses na Cisjordânia, ocupada por Israel, e a aliança que se desenvolve entre o ativista palestino Basel Andra e o jornalista israelense Yuval Abraham. A área abriga um conjunto de aldeias palestinas que sofrem pressão das forças israelenses para deixar o local.

          No discurso de vitória do Oscar, os diretores do filme pediram “fim da injustiça”: “Apelamos ao mundo para que tome medidas sérias para pôr fim à injustiça e à limpeza étnica do povo palestino”

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