Energia mais cara: Aneel ativa bandeira vermelha para agosto
Baixo volume de chuvas reduz operação das hidrelétricas e leva ao acionamento de termelétricas, elevando o valor da conta de luz

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25/7) que a bandeira vermelha patamar 2 estará em vigor durante o mês de agosto, representando a tarifa mais alta do sistema de bandeiras. Com isso, cada 100 kWh consumidos terão um acréscimo de R$ 7,87.
O reajuste acontece por conta da queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas, consequência da escassez de chuvas. Para garantir o fornecimento, é necessário acionar as usinas termelétricas, que têm custos de operação mais elevados. “A situação hídrica do país está pressionando a geração de energia e exige medidas para equilibrar a oferta”, destacou a Aneel em nota oficial.
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O sistema de bandeiras tarifárias como verde, amarela, vermelha 1 e vermelha 2, informa ao consumidor sobre o custo real da geração de energia. Quando as condições são favoráveis, a bandeira verde é acionada e não há cobrança extra. Em períodos de maior custo, as bandeiras amarela e vermelhas entram em vigor com taxas adicionais, que podem chegar ao patamar máximo, como o de agosto.
Nos últimos meses, o cenário tem se agravado: maio foi marcado pela bandeira amarela, junho e julho pela vermelha 1 e, agora, o país chega ao nível 2 da vermelha. Segundo especialistas, o alívio nas contas de luz deve acontecer apenas no fim do ano, quando há expectativa de melhora na situação hídrica.
Além do aumento imediato, a Aneel reforça a importância da economia de energia. Medidas simples, como desligar aparelhos da tomada e utilizar lâmpadas mais eficientes, podem ajudar a reduzir o impacto da tarifa mais alta no orçamento familiar.
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