Estudante de medicina é morto por policial durante abordagem dentro de hotel em SP
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que os policiais envolvidos foram ouvidos, indiciados e afastados das atividades operacionais enquanto as apurações estão em andamento
Na madrugada desta quarta-feira (20/11), um estudante de medicina de 22 anos, identificado como Marco Aurélio Cardenas Acosta, foi morto por um policial militar em um hotel na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Ele foi baleado à queima-roupa durante uma abordagem policial.
Imagens de uma câmera de segurança mostram o jovem entrando correndo no hotel, seguido por um policial armado que o segura pelo braço. Marco Aurélio se solta do agente, mas é surpreendido por outro policial, que o chuta. Ao tentar se defender, o estudante segura o pé do PM, fazendo-o cair. Nesse momento, o policial armado dispara contra o rapaz.
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No boletim de ocorrência, os policiais alegaram que o estudante estava “muito alterado e agressivo” e resistiu à abordagem. Segundo a versão dos agentes, o tiro foi disparado enquanto Marco Aurélio supostamente tentava tomar a arma de um dos policiais — algo que as imagens não confirmam.
Marco Aurélio foi levado ao Hospital Ipiranga, mas não sobreviveu ao ferimento.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que os policiais envolvidos foram ouvidos, indiciados e afastados das atividades operacionais enquanto as apurações estão em andamento.
De acordo com a SSP, o jovem teria danificado uma viatura e tentado fugir antes de ser abordado, momento em que, supostamente, atacou os policiais. A arma utilizada no disparo foi apreendida para perícia, e imagens das câmeras corporais dos policiais serão incorporadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo DHPP.
“Ao ser abordado, ele investiu contra os policiais, sendo ferido. O rapaz foi prontamente socorrido ao hospital Ipiranga, mas não resistiu ao ferimento. A arma do policial responsável pelo disparo foi apreendida e encaminhada à perícia. As imagens registradas pelas câmeras corporais (COPs) serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)”, diz a nota da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
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