Mulher que morreu em procedimento pagou R$ 10 mil e conheceu o cirurgião no dia
As consultas foram realizadas pelas redes sociais
Paloma Lopes Alves, de 31 anos, morreu na última terça-feira (26/11), após passar por uma hidrolipo na clínica Maná Day, com o médico Josias Caetano, no bairro Tatuapé, na zona Leste da capital paulista. Ela conheceu o cirurgião apenas no dia da plástica e fez todas as consultas online. Ela pagou R$ 10 mil pelo procedimento.
Segundo o boletim de ocorrência obtido pelo Metrópoles, Paloma só viu o médico no dia em que faleceu após uma parada cardiorrespiratória. O médico também tinha várias reclamações nas redes sociais. A hidrolipo é um procedimento nas costas e abdômen para retirar a gordura das áreas.
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O Samu foi chamado, mas ao chegar na clínica, a mulher já estava sem vida. Na unidade hospitalar, apontaram como embolia pulmonar a causa da morte.
Segundo o marido da vítima, Everton Reigota da Silveira, que registrou o boletim de ocorrência, o pagamento da hidrolipo foi realizada através de transferências bancárias no mesmo dia da morte. Ela ainda tinha previsão de alta para a tarde do dia da operação.
Após o ocorrido, a clínica Maná Day desativou as redes sociais.
À TV Globo, o cirurgião Josias afirmou que a paciente sentiu falta de ar e ficou inconsciente quando já estava na sala de recuperação pós-operatória e piorou rapidamente. “Foi coisa de segundos”, declarou ele. O advogado de defesa dele, Lairon Joe, disse que o cliente prestará todos os esclarecimentos.
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