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“Porta Aberta” estreia escancarando os dilemas do afeto LGBTQIA+ na era digital

O espetáculo ficará em cartaz até o dia 24 de abril no Teatro Ruth Escobar, em São Paulo

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          O Teatro Ruth Escobar, em São Paulo, está recebendo a peça “Porta Aberta”, que promete surpreender o público ao explorar uma realidade em que o afeto se articula também por meio de plataformas digitais. A produção analisa como essas mediações impactam as subjetividades LGBTQIA+. Em conversa com o portal LeoDias, Thiago Domingues, ator e produtor do espetáculo, falou sobre esse projeto, que está em cartaz às quintas-feiras até o dia 24 de abril.

          O artista ressaltou detalhes da peça, que aborda o cruzamento entre intimidade, exposição e julgamento em uma sociedade marcada por desigualdades e exclusões.

          Veja as fotos

          Divulgação
          Atores da peça Porta AbertaDivulgação
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          Atores da peça Porta AbertaDivulgação
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          Peça Porta AbertaDivulgação

          “Ano passado, no dia 12 de junho de 2024, saiu a notícia de um rapaz que foi assassinado em São Paulo, na região do Sacomã, após sair para um encontro de aplicativo. E ninguém estava falando sobre isso. Então surgiu a ideia de criar uma peça abordando o tema”, revelou o ator.

          “Todo solteiro, gay ou não, hétero, que usa aplicativo, sempre se depara com um perfil chamado porta aberta, que é um fetiche em receber alguém pelo app, sem muitas delongas… Então juntamos as duas ideias e criamos Porta Aberta. A peça fala sobre encontros de aplicativo, LGBTfobia e também sobre amor”, acrescentou.

          Espetáculo Porta Aberta pretende chamar a atenção de todos os públicos

          Na visão de Thiago Domingues, a peça tem um tema LGBTQIA+, mas é para todos os públicos. “O hétero precisa assistir, o gay precisa assistir, ainda mais nesses tempos de retrocessos que a comunidade sofre no Brasil e no mundo! A cada sete pessoas da comunidade desaparecidas no centro de São Paulo, três são registradas como óbito”, pontuou.

          Sobre os maiores desafios de trabalhar com duas funções no espetáculo, o ator disse que conseguir apoiadores e patrocínio é um verdadeiro desafio, até porque há uma equipe que depende da bilheteria. Porém, também não é fácil separar a cabeça de produtor da carga dramática do ator, já que o texto é bem sensível.

          “Acima de tudo, independentemente dos temas que abordamos — LGBTfobia, encontros de aplicativo, fetiches — a peça fala de amor! Nós nos preocupamos com isso! Com o que queremos que as pessoas levem dali, com o coração cheio do quê? Acreditamos que ninguém sai da peça da mesma forma que entrou”, concluiu.

          Porta Aberta é escrita por Adriane Hintze e não se limita a retratar a dinâmica dos aplicativos, mas investiga como o desejo de conexão pode revelar zonas de risco, especialmente quando atravessado por estruturas de preconceito, violência e discriminação.

          O elenco conta com atores como Thiago Domingues, Pedro Amaral e Dayzon Nascimento, com direção de Guilherme Zati e Gabi Prota. O técnico de luz é Luís Falcão, o técnico de som é João Macedo e o assistente de produção é Bruno Mattos.

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