Protestos contra Maduro deixam 11 mortos e centenas de presos na Venezuela
A oposição não aceita o resultado e afirma que houve fraude. Eles dizem que pesquisas independentes mostraram uma vitória clara de González
Nos últimos dias, a Venezuela tem vivido momentos de intensa agitação. Após a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato, milhares de pessoas foram às ruas em protesto, afirmando que o processo eleitoral foi fraudulento. Estes confrontos já resultaram na morte de 11 pessoas e deixaram 44 feridas, conforme relataram organizações não governamentais.
Maduro foi reeleito, mas a oposição e a comunidade internacional questionam os resultados, pedindo uma recontagem dos votos. María Corina Machado e Edmundo González, líderes da oposição, lideraram manifestações em Caracas, acusando o governo de fraude eleitoral. Segundo Machado, González teria vencido com 70% dos votos.
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Muitos países, incluindo os EUA, estão de olho na situação e pedem clareza nos resultados. O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, expressou preocupação com a violência crescente. Ele pediu que as autoridades respeitem o direito dos cidadãos de protestar pacificamente.
Do lado do governo, Jorge Rodriguez, presidente da Assembleia Nacional, convocou apoiadores de Maduro para protestar em frente ao Palácio Miraflores, sede do governo nacional. Em Caracas, grupos armados bloquearam manifestantes que tentavam se aproximar do palácio, aumentando a tensão.
A oposição não aceita o resultado e afirma que houve fraude. Eles dizem que pesquisas independentes mostraram uma vitória clara de González. Enquanto isso, Maduro foi declarado vencedor com 51,2% dos votos. A comunidade internacional aguarda uma apuração mais transparente para entender melhor o que realmente aconteceu.
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