Última caravana: Fãs levam cartazes e aviõezinhos para se despedir de Silvio Santos
Fãs que sempre estiveram em caravanas do Programa Silvio Santos se deslocaram para homenagear o apresentador
Acostumados com caravanas, os “colegas de trabalho” que sempre acompanharam Silvio Santos no auditório de seus programas, fizeram uma “última caravana” para a porta do Hospital Albert Einstein, para prestar a última homenagem ao apresentador.
Estiveram diversos fãs de todos os jeitos, desde os colecionadores de aviõezinhos de dinheiro, fãs com cartazes, até mesmo teve quem estivesse fantasiado com gravata de estampa de dinheiro e terno vermelho, como o locutor e humorista Sebastião Filho, de 53 anos.
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Em entrevista ao G1, o homem contou que, com “todo respeito”, estava com a roupa preparada desde julho: “Quis representar a alegria de Silvio, da TV e da comunicação. É um gênio, não vai nascer outro igual”, afirmou.
Ao falar sobre o look, Sebastião contou que “representa o dinheiro que ele jogava”, enquanto tentava imitar Silvio. “Hi hi, quem quer dinheiro?”.
Colecionadores de aviõezinhos
Anadethy dos Santos, de 59 anos, é uma das “colegas de trabalho” que esteve por várias vezes nos auditórios do Programa Silvio Santos, durante 15 anos de caravanas. Emocionada, ela homenageou o apresentador:
“Ele era um cara espetacular. Só posso falar uma coisa: muito obrigada, Silvio. Muito obrigada por ter feito parte das nossas vidas. Como caravanista, que foi uma honra participar dos programas Silvio Santos. Aqui fica a minha gratidão eterna por esse apresentador”, disse aos prantos.
Ela é uma “colecionadora de aviõezinhos”, e acumulou R$ 5 mil só em notas jogadas pelo Homem do Baú. Na bolsa dela, uma nota de R$ 50 marcada com a data de quando ganhou: 3 de maio de 2007.
“Ganhei da mão dele. Quando eu não participava, tocava com as meninas para ter a lembrança. Nunca usei o dinheiro. Está guardado num quadro, um lugar bem especial”.
Odete Noronha, de 66 anos, é outra colecionadora de aviãozinho que fez questão de ir homenagear Silvio Santos na porta do hospital.
Em entrevista ao portal LeoDias, ela contou sobre o aviãozinho que ganhou em 2016 e guarda na bolsa até hoje, levando para todo lado.
“Ele jogou, caiu no meu colo, que ele jogou o aviãozinho assim ‘pá’ e caiu no meu colo, com aquela alegria dele”, disse. “[aviãozinho de dinheiro] não sai da minha bolsa, onde eu vou eu caminho com ela. Eu troco de bolsa, para ir num lugar legalzinho, e coloco dentro da carteira”, completou.
Homenagens e saudade
Jefferson Arruda, de 37 anos, contou que estava no serviço quando soube da morte de Silvio: “Aí eu pedi para vir pra cá. Eles me liberaram porque sabem que eu sou fã”.
O homem falou sobre a primeira vez que viu SIlvio: “Foi ali no salão do Jassa, onde ele fazia o cabelo antes de ir para a gravação. Esse dia foi muito especial. Ele atendeu na maior alegria, dando risada”, relembrou, em entrevista ao G1.
Já Hilda Maria de Jesus, de 77 anos, moradora do Jardim Lucélia, na Zona Sul de São Paulo, não costuma ir em velórios nem da família, mas contou que não poderia deixar de prestar uma homenagem ao apresentador.
A senhora carregava um cartaz com a frase “Chorar não posso”. “Se eu chorar, perco a coragem. E ele nos deixou a coragem, ele não queria ver ninguém chorando, eu também não consegui chorar. Só agora”, explicou.
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