Renascer: Troca de padre por pastor afeta trama de romance de religioso e Joaninha
Remake terá mudança em trama religiosa
O autor Bruno Luperi está com um imbróglio para resolver em Renascer. Com a mudança de religião de Pastor Lívio (Breno da Matta), que era padre na primeira versão, o novelista enfraqueceu a trama do religioso que se apaixona por Joana (Alice Carvalho) após a morte de Tião Galinha (Irandhir Santos).
Na primeira versão de Renascer, padre Lívio (Jackson Costa) sofreu bastante ao se apaixonar por Joana (Tereza Seiblitz) e fez até greve de fome para se livrar dos sentimentos pecaminosos. Nesta nova versão, no entanto, não há nada que impeça o romance do pastor com a viúva, já que, o religioso não tem o celibato. Sem o drama do padre para cumprir as normas da Igreja Católica, o remake vai acabar desperdiçando uma trama que costuma render nos folhetins.
O autor Bruno Luperi foi orientado a alterar a religião de Lívio para aumentar a representatividade religiosa na história –levando também em conta o crescimento expressivo dos evangélicos no Brasil e o sucesso de Vai na Fé em atrair essa parcela do público. De acordo com dados divulgados pela Globo no Festival Acontece, no último dia 11, 50% do público é católico, 29% é evangélico, 15% alegou que não tem religião e 2% cultuam as religiões afro-brasileiras.
De olho no crescimento do telespectador evangélico, a Globo orientou que os autores dessem mais atenção a essa religião e, por isso, Bruno Luperi trocou a crença de Lívio. O novelista, no entanto, parece não ter pensado no impasse que estava criando quando eliminou o celibato do personagem.
Recentemente, o telespectador voltou a se encantar pela história de Estela (Lavínia Vlasak) e Padre Pedro (Nicola Siri) em Mulheres Apaixonadas, reprisada no Vale a Pena Ver de Novo. A paixão proibida de padres também chamou a atenção do público em Além da Ilusão, com Tenório (Jayme Matarazzo) e Olívia (Debora Ozório), e Amor Perfeito (2023), por meio do envolvimento entre João (Allan Souza Lima) e Darlene (Carol Castro).
Como pastores evangélicos podem constituir família, o Lívio de Breno da Matta não passará pelos mesmos tormentos que o personagem da novela escrita por Benedito Ruy Barbosa em 1993. Na versão original, Joaninha confessou seus sentimentos pelo padre Lívio após ficar viúva. Só que o cristão, que já se culpava por estar em pecado, pediu transferência para outra região e foi para um retiro para se distanciar da mulher. No penúltimo capítulo, o religioso foi atrás de Joana e contou que havia largado a batina para ficarem juntos.
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