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Alckmin classifica novas tarifas de Trump como injustas e reforça diálogo

Vice-presidente criticou a sobretaxa anunciada por Trump, mas reforçou relações diplomáticas

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          Em resposta à sinalização do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a imposição de novas tarifas ao Brasil, o vice-presidente Geraldo Alckmin declarou nesta quarta-feira (9/7) que qualquer medida nesse sentido seria “injusta” e prejudicial não apenas ao Brasil, mas também à economia dos Estados Unidos.

          “Eu não vejo nenhuma razão para aumento de tarifa em relação ao Brasil. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Então, é uma medida que em relação ao Brasil é injusta e prejudica a própria economia americana”, afirmou Alckmin à imprensa em um evento com líderes da África Ocidental na Casa Branca.

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          Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
          Geraldo AlckminFoto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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          Donald TrumpReprodução: YouTube
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          Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)Foto: Ricardo Stuckert
          Reprodução: Truth Social/Shealah Craighead/Montagem
          Carta de Trump ao presidente da Coreia do Sul impondo tarifas de 25% sobre produtos importados do paísReprodução: Truth Social/Shealah Craighead/Montagem
          Foto: Adriana Toffetti/Ato Press/Estadão Conteúdo
          Dólar norte-americanoFoto: Adriana Toffetti/Ato Press/Estadão Conteúdo

          A fala do vice-presidente ocorre após o presidente norte-americano anunciar que o Brasil seria incluído em uma nova rodada de tarifas de importação, com mais detalhes previstos para serem divulgados ainda esta semana. Trump, ao lado de líderes africanos na Casa Branca, chegou a afirmar que o Brasil “não tem sido bom” para os EUA.

          Apesar do tom crítico, Alckmin garantiu que o país não pretende alterar sua postura diplomática. “Temos 200 anos de amizade com os EUA”, declarou, afirmando que o governo federal continuará em busca de diálogo sempre.

          Segundo ele, os números do comércio bilateral desmentem a narrativa de prejuízo aos Estados Unidos. Desde 2009, os americanos acumulam superávit comercial de quase US$ 89 bilhões com o Brasil, o que mostra que vendem mais do que compram do país sul-americano.

          O vice-presidente também argumentou que taxar produtos brasileiros, como o aço semiacabado, encarece a produção nos próprios Estados Unidos. “Vamos pegar o caso do aço: nós somos o terceiro comprador do carvão siderúrgico americano. Fazemos o produto semi elaborado e vendemos para os EUA, que finalizam. Então, ao taxar, eles encarecem a própria cadeia”.

          Enquanto o governo brasileiro tenta manter a cautela nas negociações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito declarações mais contundentes, criticando a postura de Trump e defendendo o multilateralismo. Já o republicano voltou a atacar o bloco Brics e ameaçou aplicar uma tarifa adicional de 10% a seus países-membros, incluindo o Brasil, sob o argumento de que estariam tentando enfraquecer o dólar como moeda internacional.

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