Após familiares de Mauro Cid saírem do país, PGR aciona Moraes por prisão e buscas
Saída da família de Mauro Cid do Brasil levanta suspeita de fuga e leva PGR a pedir ação ao STF

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) após identificar que familiares de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deixaram o Brasil no mês de maio. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou uma representação ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, solicitando medidas judiciais contra Cid e o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, por suspeita de tentativa de obstrução de Justiça.
Segundo o documento, os pais, a esposa e as filhas de Cid embarcaram para Los Angeles, nos Estados Unidos, em um voo com escala no Panamá. Embora a reserva da viagem tenha sido localizada, não há registro oficial de saída do país nem o nome de Mauro Cid na lista de passageiros. Para os investigadores, esse movimento reforça a suspeita de que ele estaria tentando fugir do Brasil com ajuda de aliados.
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A PGR aponta que Gilson Machado teria atuado para facilitar a obtenção de um passaporte português para Cid, o que levantou o alerta sobre possíveis tentativas de burlar o controle migratório. Diante das evidências, Gonet solicitou ao STF a prisão preventiva dos dois envolvidos, além da autorização para buscas em endereços e dispositivos eletrônicos de ambos.
Também foi pedido o acesso a dados bancários, fiscais, telefônicos e telemáticos de Mauro Cid, como parte das investigações. A prisão de Gilson Machado foi autorizada e ele foi detido pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (13/6), em Recife.
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