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Ciro Nogueira após visitar Bolsonaro: “Não vou dizer que ele não está triste”

O senador e presidente do Partido Progressista conseguiu autorização no STF para visitar o ex-presidente, que está em prisão domiciliar

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      O senador Ciro Nogueira (PP-PI) visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na tarde desta terça-feira (5/8). A visita foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro está em prisão domiciliar e impedido de ter contato com outras pessoas. Apenas a esposa, Michele Bolsonaro, pode ter contato direto com o ex-presidente. Logo após, Ciro Nogueira, que é presidente do Partido Progressista, publicou um vídeo nas redes sociais descrevendo o encontro.

      “Não vou dizer que ele não está triste. Mas é uma pessoa que acredita muito ainda no nosso país”, relatou.

      Veja as fotos

      Ciro e Bolsonaro
      Internet Reprodução
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      O senador termina o vídeo dizendo que os aliados de Jair Bolsonaro estão lutando para “superar” o momento.

      “Eu espero que a gente possa superar o mais rapidamente possível essa situação. Vamos em frente!”, finalizou.

      Enquanto Ciro Nogueira visitava Jair Bolsonaro, no Congresso Nacional os parlamentares aliados do ex-presidente ocuparam as mesas diretoras da Câmara e do Senado em manifestação. Eles anunciaram obstrução nas votações das duas Casas até que os projetos da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e de impeachment do ministro Alexandre de Moraes sejam votados.

      “Vamos, a partir de agora, entrar em obstrução total na Câmara. Segundo informações, também no Senado. Não vamos recuar enquanto não houver caminhos para a pacificação”, disse o deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara.

      A base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entende que as manifestações pró-Bolsonaro no Congresso Nacional são tentativas de impedir a livre atuação do parlamento.

      “O que a extrema direita hoje faz é assinar a sua cumplicidade com o golpe e dizer que o parlamento deve ser parado enquanto as instituições não se curvarem às exigências de Jair Bolsonaro”, disse a deputada Erika Hilton (PSOL-SP).

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