Com Bolsonaro de fora, Tarcísio e Michelle lideram como opções da direita em 2026
Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro lideram como principais nomes da direita para 2026 na ausência de Jair Bolsonaro, segundo a Quaest

A corrida presidencial de 2026 ainda está longe, mas a disputa por uma vaga como representante da direita já movimenta os bastidores e começa a se desenhar nas pesquisas. Segundo novo levantamento da Quaest, divulgado nesta quinta-feira (5/6), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) aparecem tecnicamente empatados como principais alternativas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que segue fora do páreo por decisão da Justiça Eleitoral.
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No levantamento, Tarcísio soma 17% das intenções de voto entre os nomes do campo bolsonarista, enquanto Michelle registra 16%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, o que caracteriza um empate técnico. Em comparação com a pesquisa anterior, divulgada em abril, ambos cresceram dois pontos percentuais.
Outros nomes cotados dentro da direita também foram testados. O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), aparece com 11% das menções. O empresário Pablo Marçal (PRTB) vem na sequência, com 7%. Também figuram no levantamento os governadores Ronaldo Caiado (União-GO), com 5%, Eduardo Leite (PSD-RS), com 4%, e Romeu Zema (Novo-MG), com 3%. O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tem 4%.
A sondagem, encomendada pela Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais em todo o país, entre os dias 29 de maio e 1º de junho. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Lula e Bolsonaro: rejeição à reeleição
O levantamento também investigou a opinião dos eleitores sobre as duas principais figuras políticas das últimas eleições. De acordo com os dados, 66% dos entrevistados afirmam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria disputar um novo mandato. No campo oposto, 65% defendem que Jair Bolsonaro deveria apoiar outro nome em 2026, mesmo que estivesse elegível.
Bolsonaro, no entanto, segue impedido de concorrer a cargos públicos até 2030. Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o condenou por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante as comemorações do Bicentenário da Independência, em 2022.
Enquanto as urnas ainda estão distantes, os números indicam que a direita começa a reposicionar suas peças no tabuleiro. Com Bolsonaro fora do jogo, as atenções se voltam para quem pode assumir seu lugar.
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