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Erika Hilton sobre Oruam: “Não vai ser ‘chutando’ que vamos mudar a realidade dele”

Em entrevista ao Portal LeoDias, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) rebate acusações do MBL, destaca caráter político da representação e defende o envolvimento de moradores da periferia no debate sobre mudanças

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          Após o Movimento Brasil Livre (MBL) encaminhar uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a investigação acerca da relação entre o PSOL e artistas que são supostamente ligados ao crime organizado, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) falou com exclusividade ao Portal LeoDias sobre o assunto.

          A ação movida pelo MBL cita diretamente a parlamentar, além do deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e a vereadora Karen Santos (PSOL-RS). Erika foi citada por interagir com o rapper Oruam através do X, antigo Twitter. Oruam fez uma publicação no último domingo (8/6) questionando os internautas sobre como deveria agir para se tornar uma figura de representatividade na luta pela periferia.

          Veja as fotos

          Divulgação
          Erika HiltonDivulgação
          Oruam - Foto: Dazed/Pedro Napolinário
          Oruam - Foto: Dazed/Pedro Napolinário
          Reprodução
          Erika Hilton, deputada federalReprodução
          Oruam - Foto: Dazed/Pedro Napolinário
          Oruam - Foto: Dazed/Pedro Napolinário
          Erika Hilton (Reprodução)
          Erika HiltonErika Hilton (Reprodução)
          Reprodução
          Oruam sobe em ônibusReprodução

          “A transformação vem, principalmente, da organização coletiva. Não existe saída individual para problemas que são estruturais. Minha sugestão é que você se conecte com quem já constrói essa luta há anos, com coragem e compromisso nas favelas”, escreveu a parlamentar.

          Esclarecendo os fatos ao Portal LeoDias, Erika afirma que a atitude do MBL “chega a ser uma piada”, já que ela apenas fez uma interação pública através das redes sociais. A deputada destaca ainda que não conhecia as polêmicas envolvendo o rapper, que é filho de um dos principais líderes do Comando Vermelho, Marcinho VP.

          “Depois que tive conhecimento acho que o tom não foi o mais adequado para uma interação entre nós, mas até onde sei ele não é parte de nenhuma facção, não é réu em nenhum processo. Eu não fiz nada mais que orientar ele a procurar movimentos de luta nas periferias. Não vejo com isso pode associar eu ou o PSOL a facções criminosas”, afirma.

          Erika Hilton destacou também que a atitude do MBL apenas afasta esses artistas da população e do debate político, o que faz com que essas personalidades não se conectem a pautas de luta pela comunidade periférica e de apoio a cultura como uma saída possível. “Muito pelo contrário, se o Oruam realmente quiser aprender algo não vai ser ‘chutando’ ele que vamos conseguir uma mudança da realidade dele e das milhões de pessoas que o tem como referência”, disse.

          A deputada concluiu avaliando que o Movimento Brasil Livre agiu com “má fé, desonestidade e racismo”, construindo uma “acusação infundada”.

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