Erika Hilton volta a comentar polêmica dos maquiadores: “Fui ingênua”
Deputada também afirmou ao portal LeoDias que assessores exercem funções técnicas e políticas no gabinete, além de representarem pautas da comunidade LGBTQIA+

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A deputada Erika Hilton (PSOL) se defendeu das críticas sobre a contratação de dois maquiadores como assessores parlamentares, admitindo ingenuidade por não prever a repercussão negativa. Ela afirma que a escolha se baseou nas qualificações e envolvimento social dos profissionais, que atuam em diversas funções no gabinete, como articulação política, produção de conteúdo e acompanhamento de comissões. Apesar de eventualmente fazerem sua maquiagem fora do expediente, Erika nega irregularidades e diz que o trabalho deles é estratégico para o mandato. A oposição, no entanto, protocolou representações contra ela no Ministério Público Federal e no Conselho de Ética.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL) comentou, em entrevista ao UOL News, a repercussão da contratação de dois maquiadores como assessores parlamentares em seu gabinete na Câmara dos Deputados. “Talvez houvesse, sim, ingenuidade, a ingenuidade de alguém que não estava agindo fora da lei”, afirmou a parlamentar durante a conversa transmitida pelo canal.
Segundo Erika, o episódio serviu de alerta sobre como determinadas ações podem ser distorcidas no debate público. “Fui ingênua ao não tomar os cuidados necessários para evitar que narrativas fossem construídas. Mas a gente precisa tomar cuidado, porque, do lado de lá, a verdade não importa.”
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A polêmica envolve os nomes de Índy Cunha Montiel da Rocha, contratado em novembro de 2023 com salário de R$ 2.126,59, e Ronaldo César Camargo Hass, nomeado em maio de 2024 com vencimento de R$ 9.678,22, conforme informações do site da Câmara. Ambos têm formação na área de maquiagem, mas, segundo Erika, hoje atuam de forma estratégica no mandato.
Ao portal LeoDias, a deputada explicou que conheceu os dois profissionais como maquiadores , mas que a escolha para o gabinete se deu por suas qualificações e envolvimento com pautas sociais. “São maquiadores, sim, ótimos maquiadores, mas são muito mais do que isso: são pessoas LGBTs, com graduação, que atuam com pautas importantes, da comunidade LGBTQIA+, das cidades, dos interiores”, disse.
A deputada também destacou que os dois assessores participam da articulação com movimentos sociais, acompanham comissões, produzem briefings e auxiliam em conteúdos visuais, inclusive com fotos e apoio em eventos. Eventualmente, segundo Erika, fazem sua maquiagem fora do horário de expediente, o que não interfere nas atribuições dentro do gabinete.
A contratação levou o deputado Paulo Bilynskyj (PL) e parlamentares da oposição a protocolarem representações no Ministério Público Federal e no Conselho de Ética da Câmara, sob acusação de uso indevido de recursos públicos. Erika, no entanto, reafirma que o trabalho segue dentro da legalidade.
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