Hugo Motta recusou relatoria da CPMI do INSS para o PL, afirma líder do partido na Câmara
Sóstenes Cavalcante revelou que o presidente da Câmara rejeitou pedido indicar relator e optou por nome do centro
Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara, contou em entrevista que Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da casa, informou que o partido não terá a relatoria da CPMI do INSS, mas contará com seis vagas no colegiado.
“Ele (Hugo) argumentou que como no Senado a presidência não ficou com o PT, a relatoria não ficaria com o PL na Câmara, e sim com alguém do centro”, afirmou Sóstenes diretamente à CNN. O escolhido para presidir a CPMI foi o senador Omar Aziz (PSD-AM). Já a vaga de relator será da Câmara.
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Segundo Sóstenes, líder do PL na casa, o partido tem uma lista de 11 pedidos para seis vagas de titular da CPMI. Destas, duas serão para os autores do pedido da CPI: Coronel Crisóstomo (PL-RO) e Coronel Fernanda (PL-MT). As quatro vagas restantes seguem na disputa.
“Apresentei meu nome e acredito que estarei como titular do colegiado”, informou Nikolas Ferreira (PL-MG) à CNN.
A CPMI investigará desvios ocorridos no INSS entre 2019 e 2024. A fraude com descontos indevidos veio à tona em abril e o valor estimado em cobranças irregulares soma R$ 6,3 bilhões, segundo a PF.
A criação da CPMI do INSS era esperada desde maio e tem prazo para trabalhos de 180 dias, com possibilidade de prorrogação. Os custos do colegiado estão estimados em R$ 200 mil.
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