Lula chama Jair Bolsonaro de “fujão” e afirma que ele “se borrou todo”
Em Minas Gerais, Lula acusa Bolsonaro de fugir após a eleição e dispara críticas sobre sua postura ao lado do filho Eduardo Bolsonaro
Na tarde desta quinta-feira (24/7), em Minas Gerais (MG), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) direcionou duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente afirmou que Bolsonaro é um “fujão”, além de dizer que ele se “borrou todo” após a derrota nas eleições de 2022. A declaração ocorreu durante cerimônia que anunciou novos investimentos em educação indígena e quilombola pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Não sei se vocês estão acompanhando a imprensa, o noticiário. O cara que tentou dar um golpe para não dar posse para mim, porque não teve coragem de me esperar, fugiu como um rato foge. Ele fez as bobagens que fez e agora mandou o filho dele sair de deputado federal e ir para Washington pedir que o presidente Trump intervenha no Brasil. Isso é uma falta de caráter, é falta de coragem. Fez as merdas que fez, então pague pelas merdas que fez”, disse Lula.
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Ainda durante seu discurso, o presidente citou Bolsonaro novamente ao dizer que o ex-presidente “se borrou todo” e chorou por ter sido derrotado em 2022:
“Eu nem sei como aquele cara chegou a ser tenente do Exército. Ele se borrou todo, ficou em casa chorando e chorando. ‘Não podemos deixar esse Lula tomar posse, não podemos deixar’. Preparou um golpe, nós ficamos sabendo, a polícia investigou, eles mesmo se delataram, agora ele foi indiciado, o procurador-geral pediu a condenação dele e ele vai pro ‘xilindró'”, disse.
Lula ainda comparou sua própria experiência com processos da Lava Jato, dizendo que, mesmo acusado, não fugiu: “Um cara que não morreu de fome até os 5 anos de idade, não vai correr não”. Ele ressaltou que rejeitou acordos que lhe permitissem usar tornozeleira eletrônica ou ficar em casa em vez de na cadeia, pois não trocaria dignidade por liberdade.
Além das críticas, o evento em Minas Gerais foi um marco importante para a educação de comunidades tradicionais. Lula assinou portarias que oficializam a Política Nacional de Educação Escolar Indígena e a Política Nacional de Educação do Campo, das Águas e das Florestas (Novo Pronacampo). Serão investidos mais de R$ 1,17 bilhão na construção de 249 escolas, além de 22 obras emergenciais em terras Yanomami e Ye’Kwana. Também foi aprovada a construção de moradia estudantil no Campus Quilombo Minas Novas, do IFNMG
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