Marido de Carla Zambelli entra no Inquérito das Fake News e tem contas bloqueadas
A decisão judicial chega em meio a um momento turbulento para o casal, já que a deputada, que se encontra em Roma, teve sua prisão decretada
O coronel Antonio Aginaldo de Oliveira, marido da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), foi incluído no Inquérito das Fake News do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo informações obtidas com exclusividade pelo portal LeoDias. De acordo com nossas fontes, ele também teve suas contas bancárias bloqueadas.
A decisão judicial chega em meio a um momento turbulento para o casal, já que a deputada, que se encontra em Roma, teve sua prisão decretada e está passando por uma audiência de custódia. Natural de Alto Santo, no Ceará, o político, de 57 anos, é um militar com mais de 30 anos de serviço na Polícia Militar do Ceará.
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Ele é conhecido por ter atuado em operações de alto risco e por ter comandado a Força Nacional durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem recebeu apoio pessoal em suas candidaturas políticas. Em 2024, ele concorreu à prefeitura de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza e, após a derrota, foi nomeado secretário municipal de Segurança Pública.
O coronel se casou com Carla Zambelli em 2020, em uma cerimônia que contou com a presença de diversas figuras do governo Bolsonaro, incluindo o então ministro Sérgio Moro, que foi padrinho do casal. A inclusão do coronel Aginaldo no inquérito e o bloqueio de suas contas ocorrem logo após sua exoneração do cargo de secretário de Segurança de Caucaia.
Antonio Aginaldo de Oliveira foi o responsável por pedir a própria exoneração
A decisão, publicada no Diário Oficial, informa que a exoneração foi a pedido do próprio militar, que já havia se afastado do cargo duas vezes em maio. Na época, a Prefeitura de Caucaia informou que a licença se deu por “doença em pessoa da família”, o que coincidiu com o anúncio da deputada de que viajaria para os Estados Unidos para tratar de uma “síndrome rara”, segundo a mesma.
A assessoria de Zambelli confirmou que o marido a acompanhou na viagem. Pouco depois, a deputada anunciou que não retornaria ao Brasil, mas seguiria para a Itália, após ter sido condenada a 10 anos de prisão pelo STF por seu envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em que um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes foi inserido no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
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