Mauro Cid se prepara para acareação com Braga Netto e promete manter versão da delação
Cid e Braga Netto estarão frente a frente no STF na terça-feira (24/6), no inquérito sobre tentativa de golpe
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já definiu a postura que adotará na acareação com o general da reserva Walter Braga Netto, marcada para a próxima terça-feira (24/6), no Supremo Tribunal Federal (STF). O encontro faz parte das investigações sobre a suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022.
De acordo com o Metrópoles, mesmo diante do desconforto em confrontar um oficial com patente superior à sua, Cid afirmou que não recuará do conteúdo de sua delação premiada. Ele diz que manterá cada detalhe do que já revelou à Polícia Federal, mesmo que Braga Netto negue os fatos durante o depoimento conjunto.
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A estratégia da defesa do general, por sua vez, será desmentir dois pontos centrais da versão de Cid. O primeiro deles diz respeito a uma reunião que teria ocorrido na casa de Braga Netto, em novembro de 2022, para discutir um possível plano contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Segundo Cid, ele teria deixado o encontro antes do fim, a pedido de Braga Netto. Já o general nega essa versão e diz que o tenente-coronel permaneceu até o encerramento da conversa.
O segundo ponto de confronto gira em torno de uma acusação grave, Cid declarou que Braga Netto teria entregue dinheiro vivo em uma caixa de vinho, com a intenção de financiar o suposto plano golpista. O general também nega essa alegação.
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