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PF apura fraude bilionária no INSS e pode ouvir ministro da Previdência como testemunha

Esquema de descontos associativos não autorizados pode ter desviado mais de R$ 6 bilhões de aposentadorias e pensões entre 2019 e 2024

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          Um esquema de descontos indevidos aplicados sobre benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está no centro de uma megaoperação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira (23/4). Com suspeitas que envolvem entidades representativas de aposentados e pensionistas, a investigação estima um prejuízo de R$ 6,3 bilhões aos beneficiários da Previdência Social.  As informações são da CNN.

          As apurações revelam que valores foram repassados a associações e sindicatos sem a devida autorização dos beneficiários, condição obrigatória, exceto em casos amparados por decisões judiciais. Os repasses, classificados como “descontos associativos”, são permitidos por lei, mas exigem consentimento formal dos aposentados e pensionistas. No entanto, segundo os investigadores, esse requisito teria sido ignorado.

          A operação mobilizou cerca de 700 agentes federais e 80 servidores da Controladoria-Geral da União (CGU), que cumpriram 211 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens que somam mais de R$ 1 bilhão. Também foram expedidos seis mandados de prisão temporária em 14 unidades da federação, incluindo o Distrito Federal e estados como São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais e Amazonas.

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          Ministro Carlos LupiReprodução
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          Ministro será ouvido            

          Embora não seja investigado, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), deve ser ouvido como testemunha no inquérito. O depoimento, segundo fontes ligadas à PF, deverá ocorrer após a análise do material apreendido nesta fase da operação.

          Lupi é o responsável por indicar Alessandro Stefanutto para a presidência do INSS, cargo que ele assumiu em 2023. Stefanutto, servidor de carreira e filiado ao PSB, está entre os alvos da operação e foi afastado por determinação judicial, junto a outros cinco servidores do instituto.

          Antes de ser nomeado presidente, Stefanutto ocupava uma diretoria no órgão. Ele sucedeu Glauco Wamburg, exonerado em meio a denúncias sobre uso indevido de passagens e diárias oficiais.

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