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Senado dos EUA aprova pacote fiscal de Trump que corta programas sociais

Projeto orçamentário republicano eleva isenções fiscais, endurece acesso a benefícios sociais e pode adicionar US$ 3,3 trilhões à dívida pública do país

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          O Senado norte-americano aprovou nesta terça-feira (1º/07) o controverso pacote orçamentário e tributário apresentado pelo presidente Donald Trump. Batizado de “One Big Beautiful Bill”, o texto representa um marco da atual gestão republicana ao mesclar cortes de impostos com aumento de verbas militares e restrições severas a programas sociais. A proposta agora retorna à Câmara dos Representantes e pode ser sancionada até o feriado da Independência dos Estados Unidos, no dia 4 de julho.

          A votação foi decidida pelo voto de desempate do vice-presidente J.D. Vance, após empate de 50 a 50. Os três senadores republicanos, Rand Paul, de Kentucky; Susan Collins, do Maine; e Thom Tillis, da Carolina do Norte, se aliaram aos democratas e rejeitaram o projeto, que teve forte oposição desde o início.

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          Donald TrumpReprodução: X
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          Projeto foi apelidado de “One Big Beautiful Bill”Foto: Kenny Holston/The New York Times
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          Vice-presidente dos EUA, J.D. VanceReprodução
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          Donald Trump ao vencer as eleições nos EUA 2024Reprodução
          Foto: Helen H. Richardson/The Denver Post via AP
          Um retrato do presidente Donald Trump está pendurado em uma parede na rotunda do terceiro andar do Capitólio do Colorado, na segunda-feira, 24 de março de 2025, em DenverFoto: Helen H. Richardson/The Denver Post via AP

          Entre os principais pontos da proposta estão a extensão dos cortes de impostos realizados em 2017, novas isenções para gorjetas e horas extras, e mudanças nas regras para aposentados e empresas. Por outro lado, o projeto também impõe limites mais rigorosos ao acesso a benefícios como Medicaid, de assistência nutricional SNAP e empréstimos estudantis. A estimativa é que milhões de americanos possam perder o acesso a esses programas.

          Além de cortar gastos sociais, o plano de Trump destina US$150 bilhões ao setor militar e mais US$175 bilhões à política de segurança nas fronteiras. Os recursos incluem reforço da patrulha na divisa sul do país e investimentos no sistema espacial de defesa conhecido como Golden Dome.

          Outro ponto que tem causado polêmica é o fim de incentivos à energia limpa criados durante o governo Biden. A proposta prevê a revogação de créditos para energias renováveis e o encerramento de subsídios para veículos elétricos até o final de 2025.

          O Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) estima que a versão atual da proposta adicionará US$3,3 trilhões à dívida pública dos EUA na próxima década. Para analistas independentes, tal aumento pode agravar a desigualdade fiscal ao transferir o peso da dívida para gerações mais jovens e comprometer o crescimento econômico futuro.

          Apesar da vitória no Senado, o projeto ainda precisa passar por nova votação na Câmara. Embora os republicanos tenham maioria, há divergências internas sobre os cortes no Medicaid e os impactos do projeto nas comunidades de baixa renda. Grupos ultraconservadores pressionam por medidas ainda mais drásticas, enquanto moderados temem o desgaste eleitoral.

          Em sua primeira reação à aprovação, Trump comemorou o resultado com entusiasmo: “Música para meus ouvidos”, disse o presidente durante visita a um centro de detenção de imigrantes na Flórida. O comentário foi seguido de elogios ao vice-presidente, responsável pelo voto decisivo.

          Com o prazo de 4 de Julho se aproximando, o governo corre contra o tempo para transformar o pacote em lei. Se aprovado na Câmara sem alterações, Trump poderá sancioná-lo ainda nesta semana.

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