Cirurgia plástica pós-parto: especialistas avaliam procedimentos realizados por Duda Reis
A influenciadora passou por uma mastopexia com prótese de silicone, lipoaspiração nos flancos e retirada de gordura das costas

A maternidade transforma não apenas a rotina, mas também o corpo da mulher. Foi o caso da influenciadora Duda Reis, de 24 anos, que na última segunda-feira (14/7) revelou ter passado por procedimentos cirúrgicos para reparar incômodos estéticos após o nascimento da filha Aurora, de sete meses. Para esclarecer o momento ideal em que as mães devem se submeter a procedimentos invasivos pós-parto, o portal LeoDias entrevistou especialistas no tema. Veja!
Duda usou as redes sociais para contar que realizou uma mastopexia com prótese de silicone, lipoaspiração nos flancos e retirada de gordura das costas — conjunto de técnicas cada vez mais procurado por mulheres no período pós-parto.
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De acordo com o cirurgião plástico Tristão Maurício (CRM-DF 24573), o ideal é um intervalo de seis meses depois do parto para garantir a segurança dos procedimentos: “Durante a gestação, o corpo da mulher passa por mudanças profundas — hormonais, metabólicas e estruturais. É preciso respeitar o tempo natural de recuperação para que o organismo volte ao equilíbrio antes de qualquer cirurgia. Isso reduz riscos, melhora os resultados e protege a saúde da paciente”, explicou o médico.
O especialista ressaltou que muitas vezes o objetivo da cirurgia plástica pós-gestacional não é transformar o corpo da mulher, mas sim ajudá-la a se reconectar com sua imagem: “ Sempre respeitando as escolhas e expectativas da paciente. Quando realizada no tempo certo, com planejamento e técnica, essa decisão pode ser extremamente positiva”, declarou Dr. Tristão.
Tristão Maurício explicou que a mastopexia com prótese é indicada para reposicionar as mamas, que muitas vezes sofrem com a flacidez e a perda de volume após a amamentação. No caso de Duda Reis, foram utilizadas próteses de 220 ml em cada seio, devolvendo sustentação e harmonia ao contorno mamário. Já a lipoaspiração nos flancos e a retirada de gordura das costas têm como objetivo eliminar depósitos localizados de gordura que se tornam mais evidentes no pós-parto, mesmo em pacientes com boa forma física.
O cirurgião plástico André Maranhão, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica-RJ, avaliou o procedimento de cirurgias associadas: “Traz vantagens como a redução do tempo total de recuperação e uso de uma única anestesia, porém torna-se mais prolongada. Como qualquer procedimento invasivo, sempre pode existir algum risco, ainda mais com múltiplas cirurgias. O mais indicado é orientar a busca por um médico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, para que os procedimentos sejam realizados com total segurança e expertise, e que numa eventual intercorrência medidas rápidas e efetivas possam ser tomadas”, destacou.
O pós-operatório e tempo de recuperação para cirurgias associadas costuma ser de 30 a 45 dias: “Essa estimativa é para retomada gradual das atividades cotidianas. Para liberação total de exercícios físicos e esforços maiores, em torno de 60 a 90 dias, dependendo da resposta individual da paciente. O pós-operatório exige atenção redobrada por se tratar de procedimentos com áreas anatômicas distintas, que demandam cuidados específicos e simultâneos”, orientou o profissional André Maranhão.
Veja os principais cuidados exigidos na recuperação:
- Uso contínuo de cintas compressivas (geralmente por 30 a 60 dias) e sutiã cirúrgico;
- Repouso e evitar esforços com os braços nas primeiras semanas;
- Drenagem linfática manual recomendada a partir do 3º ao 5º dia (para reduzir edemas, prevenir seromas e fibroses);
- Manter a postura levemente flexionada nos primeiros dias;
- Seguir rigorosamente as orientações quanto à higiene das cicatrizes;
- Uso de medicações prescritas e comparecimento às consultas de revisão.
Por fim, André Maranhão frisou a importância de respirar o tempo mínimo de seis meses pós-parto para realizar os procedimentos estéticos: “Esse período permite a regressão do tecido glandular da lactação, estabilização do volume mamário e recuperação hormonal, além de reduzir o risco de complicações como alterações na cicatrização, sangramentos ou assimetrias posteriores. A avaliação pré-operatória é fundamental para definir o momento seguro e a técnica mais adequada, considerando fatores como a elasticidade da pele, grau de ptose, composição mamária e expectativas da paciente”, concluiu.
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