Especialista analisa possíveis causas e riscos da nova lesão de Neymar
Especialista faz alerta sobre as possíveis causas da nova lesão de Neymar e os riscos para o físico do atellongo prazo
No ano passado, Neymar sofreu uma lesão no joelho e passou quase um ano em recuperação. Há duas semanas, o craque retornou aos campos, mas teve que deixar o gramado devido a uma nova contusão. Em conversa com o portal LeoDias, o fisioterapeuta responsável pelas clínicas Doutor Hérnia, Prof. Dr. Laudelino Risso, analisou as possíveis causas da lesão e os riscos para o atleta.
O que aconteceu com Neymar?
Na última segunda-feira (4/11), Neymar sentiu uma forte cãibra e precisou sair do campo em uma partida do Al-Hilal. Após exames, o jogador de futebol foi diagnosticado com uma ruptura no tendão da coxa, e o prazo de recuperação é de quatro a seis semanas. Dr. Laudelino explicou que a lesão tem relação com o problema anterior do craque.
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Embora seja essencial avaliar cada atleta individualmente, o especialista destacou que o corpo tem mais dificuldade em se reabilitar após lesões sucessivas: “Na questão de avaliação do atleta Neymar, verificamos que havia realizado já uma cirurgia de ligamentoplastia do cruzado do joelho, fazendo com que ocorresse uma alteração mecânica nos sistema esquelético”, o profissional analisou.
“Já não há uma estabilidade ou um ligamento que gere a proteção de fábrica, ou natural. Considerando que já havia tido múltiplas lesões de tornozelo, devemos pensar que o sistema esquelético mantém o dinamismo para preservar a estrutura e suas múltiplas constituições cartilaginosas, ligamentares e musculares”, o especialista completou.
Riscos de novas lesões:
Dr Laurindo explica ainda que após as lesões, a mecânica do atleta pode não retornar ao seu funcionamento ideal, o que fragiliza o corpo, especialmente em esportistas de alto nível. Por isso, as memórias musculares ainda operam com padrões anteriores à contusão, o que acaba sobrecarregando músculos, tendões, ligamentos e outras estruturas.
Isso porque o corpo ainda não se ajustou adequadamente aos novos eixos de movimento, o que prejudica a recuperação e aumentando o risco de novas lesões: “Após um reforço pós-operatório, a mecânica esquelética ainda não está no seu dinamismo pleno. Isso fragiliza as lesões em atletas de alto nível”, o profissional informa.
Para prevenção, Neymar deve buscar estabilidade: “A melhor maneira, preventiva, é fazer com que a estabilidade ocorra nos ligamentos ou nas articulações afetadas e todo o processo da biomecânica do sistema esquelético equilibrado para que o sistema postural fino das visões até a região do pé mantenha todo o sistema equilibrado para a perfeita função do atleta”, concluiu o fisioterapeuta.
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