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Especialista explica os diferentes tipos, riscos e tratamentos da diabetes

Segundo a especialista, o diabetes pode se manifestar de diferentes formas e estar associado a diversas condições clínicas

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          Nesta quinta-feira (26/6), é celebrado o Dia Nacional do Diabetes, data voltada para a conscientização sobre uma das doenças crônicas mais prevalentes no Brasil. De acordo com o Atlas Global da Doença, divulgado em abril pela Federação Internacional de Diabetes, mais de 16 milhões de brasileiros vivem com a condição, ocupando a 6ª posição no ranking mundial. Para esclarecer dúvidas comuns sobre o tema, o portal LeoDias conversou com a endocrinologista Dra. Priscila Priori.

          Segundo a especialista, o diabetes pode se manifestar de diferentes formas e estar associado a diversas condições clínicas. “Existem vários tipos de diabetes, dentre os quais podemos destacar: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2, diabetes associado à gestação, diabetes tipo Mody, diabetes tipo Lada. Também existem diabetes associados a doenças pancreáticas, como pancreatite, fibrose cística. Temos também diabetes associado a endocrinopatias, tais como Doença de Cushing, Acromegalia e feocromocitoma. Podemos também ter diabetes induzido por medicamentos e também associado a síndromes genéticas, dentre as quais Sd Down, Sd Turner, Sd Klinefelter.”

          Veja as fotos

          Foto: Divulgação
          Especialista esclarece dúvidas sobre o diabetes, doença que afeta mais de 16 milhões de brasileirosFoto: Divulgação
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          Especialista esclarece dúvidas sobre o diabetes, doença que afeta mais de 16 milhões de brasileirosFoto: Divulgação
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          Especialista esclarece dúvidas sobre o diabetes, doença que afeta mais de 16 milhões de brasileirosFoto: Divulgação

          A médica explica que a principal diferença entre os tipos está na causa da doença.

          “As principais diferenças são a etiologia, se é autoimune, ou relacionada à síndrome metabólica.”

          Além disso, todos os tipos de diabetes, quando não controlados, podem provocar sérias complicações de saúde. “Qualquer tipo de diabetes está relacionado a complicações crônicas, dentre as quais destacamos o aumento de risco para doenças cardiovasculares (acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio), aumento do risco de doença renal crônica, aumento do risco de retinopatia diabética / perda de visão. Também existe o aumento do risco de neuropatia diabética / amputação de membros inferiores.”

          Não tem cura, mas tem tratamento

          Mesmo sem cura, tanto o diabetes tipo 1 quanto o tipo 2 podem ser controlados, garantindo qualidade de vida ao paciente. “Tanto o diabetes tipo 1 e o tipo 2 são doenças crônicas e que não têm cura. Porém, com uso correto das medicações, os pacientes apresentam boa qualidade de vida e sem a incidência de complicações crônicas”, explicou a especialista.

          Ainda não se pode falar em cura ou reversão do quadro, mas os avanços no tratamento têm permitido maior controle da condição.

          “Ainda não podemos falar em remissão de diabetes, porém os estudos mostram que dieta adequada, prática regular de atividade física, controle do peso podem levar ao bom controle dos níveis de glicemia, com níveis próximos à normalidade”, completou.

          Diabetes emocional

          Dra. Priscila também faz um alerta sobre mitos envolvendo a doença. Um deles é o chamado “diabetes emocional”.

          “Não existe ‘diabetes emocional’. O que ocorre nesses casos é a liberação de hormônios contra-reguladores da glicemia, que pode aumentar discretamente os níveis de glicemia”

          Em relação às causas emocionais, a endocrinologista esclarece que não há relação direta entre traumas e o aparecimento da doença.

          “Traumas emocionais não estão relacionados ao desenvolvimento de diabetes tipo 1 na infância”, afirmou. 

          A especialista destaca, ainda, a influência genética no desenvolvimento da doença.

          “Ambos os tipos de diabetes podem sim ter um componente genético. Sabe-se que pacientes com parentes de 1º grau apresentam risco maior para o desenvolvimento da doença”, disse.

          Diabetes gestacional

          Questionada se em casos de diabetes gestacional há riscos do bebê nascer ou desenvolver com diabetes no futuro, a médica esclareceu: “Sabemos que filhos de mães que desenvolveram diabetes durante a gestação têm um risco maior de apresentar macrossomia (tamanho e/ou peso aumentados no nascimento), têm maior risco de hipoglicemia neonatal e têm risco aumentado de desenvolvimento de diabetes e obesidade ao longo da vida”.

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