EUA aprovam 1ª vacina preventiva que promete revolucionar combate ao HIV
Com aprovação da FDA, nova vacina representa um passo importante na luta contra o HIV

A Food and Drug Administration (FDA), agência de saúde dos Estados Unidos, acaba de aprovar um avanço que promete mudar o rumo da luta contra o HIV. Batizada de Yeztugo, a vacina atua impedindo que o vírus se estabeleça no organismo. A expectativa é que a novidade ajude a conter, e até reduzir drasticamente, o número de novos casos, embora chegue ao mercado com um preço salgado.
Com o nome genérico de Lenacapavir, a vacina Yeztugo é produzida pela farmacêutica Gilead, que agora, com a aprovação da FDA, também será responsável pela comercialização do produto nos Estados Unidos. A liberação veio após uma série de estudos e ensaios clínicos que apresentaram resultados positivos e geraram grandes expectativas.
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Para garantir a eficácia, a aplicação deve ser feita por profissionais de saúde, em clínicas especializadas, com apenas duas doses por ano. A fórmula age impedindo que o HIV infecte as células de defesa do organismo e se replique, cortando o ciclo de infecção logo no início, e faz parte de uma nova geração de medicamentos antirretrovirais.
Assim como outras formas de PrEP (profilaxia pré-exposição), a Yeztugo atua criando uma espécie barreira de proteção no organismo. Isso significa que quando administrado corretamente antes de uma possível exposição ao HIV, o medicamento reduz drasticamente as chances de o vírus se estabelecer no corpo em caso de contato.
O grande diferencial da Yeztugo está justamente na praticidade. Até então, os métodos preventivos disponíveis exigiam o uso diário de pílulas, o que dificultava a adesão de muitas pessoas. Agora, com apenas duas aplicações anuais, a prevenção ganha uma nova cara e se torna uma aliada ainda mais acessível no combate à epidemia.
No entanto, o medicamento também chega com um desafio: o custo elevado. Cada dose da Yeztugo sai por US$ 14.109, cerca de R$ 76 mil na cotação atual. O valor é mais alto em comparação com as pílulas de PrEP já disponíveis no mercado, que são bem mais acessíveis. Até o momento, não há informações sobre a chegada da vacina ao Brasil, nem sobre qual seria o preço por aqui.
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