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Mês da endometriose: entenda a doença que afeta mulheres de todas as classes

Aprenda como identificar os principais sintomas e como se tratar

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        Março é o “mês de conscientização da endometriose”, e o portal LeoDias conversou com o médico cirurgião especialista na doença Lucas Simões para entender como identificar os sintomas e como se tratar se receber o diagnóstico.

        Segundo Lucas, os sintomas mais comuns são: “Dor pélvica intensa no período menstrual, por vezes limitante; infertilidade; distensão abdominal; alteração no fluxo menstrual; dor na relação sexual; dor lombar; enxaqueca; e alterações no ritmo intestinal, seja diarreia ou prisão de ventre”.

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        A doença é a maior causa de infertilidade entre as mulheres, mas não quer dizer que quem sofre não possa engravidar: “Seguir uma prática de estilo de vida mais saudável é o primeiro passo para melhorar a fertilidade, tanto de forma mais imediata, ou preservando óvulos para o futuro. Então a endometriose pode atrapalhar a fertilidade de 3 formas: diminuindo a reserva de óvulos no ovário, restringindo o caminho no qual os óvulos chegam no útero ou diminuindo a receptividade do útero a um embrião formado”, diz.

        O médico diz como identificar a doença: “Existem atualmente 56 sintomas relacionados à endometriose, e a presença desses sintomas vai estar relacionada à localização dessa doença.  Como é uma enfermidade que tem uma diversidade de sintomas, muitos deles parecidos com outras doenças, o que acaba dificultando seu diagnóstico, pela pouca suspeição dos médicos que atendem essas pacientes. Em média, as mulheres passam por 6 a 7 médicos diferentes, até que alguém diagnostique a endometriose”.

        Após ser identificada, existem diversos passos no tratamento: “O primeiro passo é procurar atendimento médico especializado, que entenda a endometriose, assim como seus tratamentos específicos. Sabendo que é uma doença crônica, com comportamento inflamatório, e tendo componentes tanto do sistema imunológico quanto genético, temos no estilo de vida um dos principais pilares no seu tratamento”.

        “Boa alimentação, exercícios físicos, sono regulado e controle do estresse são os primeiros passos no tratamento. Associada a essas mudanças, deve ser avaliada a indicação de tratamento hormonal, como os anticoncepcionais orais ou dispositivos intra-uterinos”.

        “A maioria das pacientes com endometriose irá melhorar com esse tratamento conservador, trazendo de volta a sua qualidade de vida. Aquelas que não conseguirem melhorar, terão na cirurgia a sua possibilidade de tratamento, retirando todos os focos da doença”.

        O diagnóstico precoce da doença ajuda muito no tratamento: “A endometriose, quando não tratada, pode crescer com o tempo e piorar os sintomas, causando dor crônica e reduzindo cada vez mais as chances de fertilidade. Então o diagnóstico precoce vai evitar essas complicações, permitindo às pacientes com endometriose a ter mais qualidade de vida, com melhor controle dos sintomas decorrentes da doença”.

        A conscientização sobre a endometriose é de extrema importância: “Embora seja uma doença relatada desde o século 19, ainda há pouco conhecimento da população em geral sobre a existência da endometriose. Então a divulgação da informação permite cada vez mais mulheres a possibilidade ao diagnóstico da endometriose, com seu consequente tratamento”.

        Ainda existem dificuldades na busca do tratamento: “Infelizmente é comum que as mulheres passem por 6 a 7 médicos antes de finalmente chegar ao diagnóstico da doença, o que muitas vezes pode levar até 10 anos, desde o surgimento dos sintomas até um desfecho. Outro ponto a se considerar é a normalização da dor da mulher no período menstrual. Ainda é cultural ouvir que é normal a mulher sentir dor menstrual. Mas essa dor, que muitas vezes na endometriose é intensa e limitante, pode ser considerada normal se for um mínimo desconforto”.

        Giselle Bündchen sofre da doença, e seu caso pode ensinar bastante sobre a convivência com ela e a gravidez: “Pacientes com endometriose que conseguem manter um estilo de vida mais saudável, como a Gisele, com alimentação correta e prática de atividades físicas, conseguem ter melhor controle da endometriose em relação a pacientes que tem um estilo de vida mais desgastante, com alimentação ruim, alto nível de estresse e sedentarismo”.

         

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