Ministério da Saúde reforça vacinação contra sarampo após surto na Bolívia
O sarampo é uma doença grave, causada por um vírus altamente transmissível, um único infectado pode transmitir para até 18 pessoas suscetíveis

Com o aumento dos casos de sarampo em países vizinhos, especialmente na Bolívia, o Ministério da Saúde tem ampliado as estratégias para prevenir a reintrodução da doença no Brasil. Uma das ações está sendo realizada pela Prefeitura de São Paulo, que, desde da segunda-feira (11/8), vem promovendo a intensificação da vacinação em 27 terminais de ônibus, rodoviárias e estações do Metrô e da CPTM.
O imunizante estará disponível durante todo o mês de agosto para pessoas de 6 meses a 59 anos de idade. A iniciativa busca atualizar a situação vacinal da população, seguindo o calendário vigente. Para crianças, o esquema inclui duas doses, aplicadas aos 12 e 15 meses, além da “dose zero” (D0) para bebês de 6 meses a menores de 1 ano, medida preventiva que não substitui as doses de rotina.
O sarampo é uma doença grave, causada por um vírus altamente transmissível — um único infectado pode transmitir para até 18 pessoas suscetíveis. Apesar do Brasil ter sido recertificado em 2024 como livre da doença, surtos em países próximos representam risco.
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Mobilização nacional
O cenário preocupa autoridades sanitárias. A Bolívia enfrenta um surto, e cidades brasileiras na fronteira já vêm intensificando a imunização desde o mês de julho. Mais de 12 milhões de doses já foram distribuídas no Brasil em 2025, sendo 2,4 milhões aplicadas até agora.
Além da vacinação em massa, o Ministério da Saúde e estados fronteiriços têm investido em seminários e treinamentos sobre diagnóstico, manejo clínico e vigilância ativa, além de ações integradas com autoridades bolivianas. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia também farão seu Dia D em 26 de julho.
Situação na América do Sul
Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) mostram que, até o momento, a região já registrou mais de 7 mil casos e 13 mortes por sarampo em 2025. Na Bolívia, são 60 casos confirmados. No Brasil, apenas cinco registros foram feitos neste ano, todos importados e sem risco à certificação de país livre da doença.
O Ministério da Saúde reforça que a vacinação é segura e eficaz, sendo a principal forma de impedir a circulação do vírus. Além de proteger a população, o Brasil disponibilizou 600 mil doses do imunizante para doação à Bolívia como parte da cooperação internacional em saúde.
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