Morte após plástica: veja nova denúncia contra o cirurgião Josias Caetano
Cirurgião operou Paloma Lopes Alves, que morreu nesta terça (26/11) logo após o procedimento
Após a divulgação da morte de Paloma Lopes Alves após uma hidrolipo nesta terça (26/11), o portal LeoDias recebeu uma nova denúncia envolvendo o cirurgião plástico Josias Caetano, responsável pela operação da mulher.
Em novembro de 2022, ainda quando atendia pela clínica SP Day Hospital, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, realizou uma mamoplastia em uma cliente que se queixava de dores nas costas por conta do tamanho dos seios.
“Um ortopedista sugeriu que eu fizesse a redução das mamas. Uma ONG me encaminhou até o Dr. Josias Caetano, que disse que ia ficar muito bom. Não ia precisar de próteses e nem nada”, diz a técnica em enfermagem Maria Elisangela Rosa, em entrevista exclusiva ao portal LeoDias.
O procedimento todo custou R$ 7 mil, mas não demorou para resultados ruins aparecerem. “Quando eu tirei os curativos, meu seio já estava necrosado. Josias falou para mim que não era necrose, que iria apenas fazer uma raspagem”, afirma a paciente.
Veja como ficaram os seios de Maria Elisangela
Veja as fotos
Vinte dias após o procedimento, medidas mais drásticas precisaram ser tomadas por Maria Elisangela. A paciente passou por um novo procedimento por conta da negligência de Josias. “Ele passou produtos, pomadas, remédios… não resolvia”, relata.
Com os pontos abertos e a necrose, Maria voltou ao centro cirúrgico. A auréola do seio era o principal ponto de preocupação, que não tinha cicatrizado e apresentava vários ferimentos. O portal LeoDias teve acesso a fotos da paciente antes da segunda intervenção médica.
Mesmo com a operação reparatória, problemas continuavam a surgir. “Utilizaram pele das minhas partes íntimas para cicatrizar a auréola, mas deu dermatite. Fiquei mais seis meses para completar a cicatrização. Até hoje tenho queloides e nódulos nos seios. Sinto dor todos os dias e vou para o hospital toda semana”, diz Maria.
Não só nos métodos, mas a técnica em enfermagem afirma que Josias Caetano não atendeu seus pedidos de ajuda. “Na época eu pedi socorro. Chamava ele e falava: ‘por favor, me ajuda’. Pedi para ele me colocar numa câmara hiperbárica, para eu tratar melhor a necrose e recuperar um pouco da minha auréola. Ele disse que era só uma ‘casquinha’ e que estava tudo bem”.
A ONG que Maria buscou chegou a dar a opção de realizar uma terceira cirurgia, com outro médico, para reparar danos, mas que negou porque perdeu a confiança. “Estou sofri muito psicologicamente. Qual a minha confiança que eu tenho para fazer uma terceira cirurgia?”, diz.
Os custos de R$ 7 mil da operação original estão sendo arcados pelo Dr. Josias Caetano, de acordo com a técnica em enfermagem. “Se ele não fosse tão culpado, ele não estaria arcando com uma despesa de da cirurgia”, finaliza.
O outro lado
A reportagem do portal LeoDias entrou em contato com a defesa de Josias Caetano para comentar o ocorrido. Até o momento da publicação, não recebemos resposta. O espaço segue aberto para a defesa do cirurgião se pronunciar sobre o caso.
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