Nova “caneta emagrecedora” promete potencializar perda de peso
A nova medicação aposta na combinação de duas substâncias para tratar a obesidade e está em fase final de estudos

Chicago, nos Estados Unidos, foi palco do Congresso ADA 2025, que apresentou uma série de avanços não só no tratamento da obesidade, mas também no combate à doença. Entre as novidades, está uma nova formulação de “caneta emagrecedora” que combina duas substâncias com o objetivo de reduzir o apetite, aumentar a sensação de saciedade e potencializar a perda de peso.
Desenvolvido pela farmacêutica Novo Nordisk, a mesma responsável por medicamentos como Ozempic e Wegovy, o CagriSema não chega como um concorrente, mas como uma aposta em resultados mais eficazes que os tratamentos já disponíveis. Estudos iniciais indicam que pacientes perderam até 28% do peso corporal durante o tratamento.
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O segredo da fórmula está na combinação de duas moléculas: a cagrilintida age no cérebro, controlando o apetite e o chamado “comer emocional”, a vontade de comer mesmo sem fome. Já a semaglutida, bem conhecida em tratamentos atuais, aumenta a sensação de saciedade e reduz o interesse por alimentos calóricos e gordurosos.
Segundo os estudos apresentados, o CagriSema também mostrou melhora nos níveis de glicose no sangue, fator importante para quem tem diabetes tipo 2 , além de ajudar na redução da gordura corporal com preservação da massa magra, diminuir a gordura no fígado e ainda trazer impactos positivos para o coração e os rins.
Por enquanto, o medicamento foi apresentado apenas como uma das apostas da farmacêutica e ainda precisa passar por uma nova fase de estudos clínicos, com duração aproximada de 78 semanas. Só depois dessa etapa é que o produto deverá seguir para avaliação das autoridades americanas, antes da possibilidade de chegar aos pacientes.
No entanto, a novidade representa um avanço importante dentro da nova geração de tratamentos para obesidade e diabetes. Durante o congresso, diversos medicamentos e estudos clínicos reforçaram a ideia de que é possível tratar essas condições com mais qualidade de vida, reduzir a mortalidade e diminuir o risco de comorbidades associadas.
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