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Pesquisa aponta que estresse chega a 41% no ambiente de trabalho. Saiba os riscos!

Em entrevista ao portal LeoDias, a psicóloga e especialista em RH Mônica Ramos destaca falta de políticas estruturadas voltadas à saúde mental nas organizações

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        Uma pesquisa divulgada recentemente pelo jornal britânico Financial Times e a empresa Deloitte, baseada em dados de instituições como Gallup, revela um cenário preocupante no ambiente de trabalho ao redor do mundo: apenas 21% dos trabalhadores estão engajados globalmente, enquanto o índice de estresse intenso chega a 41%.

        Para falar sobre o assunto, o portal LeoDias conversou com a psicóloga e especialista em RH Mônica Ramos. Para ela, os dados evidenciam uma “epidemia silenciosa de infelicidade no trabalho”, impulsionada por múltiplos fatores. “Estamos diante de um ambiente corporativo cada vez mais exigente, com conflitos de gerações, sobrecarga de tarefas e uma pressão constante por atualização e aprendizado. Tudo isso leva ao esgotamento físico e emocional das equipes”, avalia.

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        Dados evidenciam uma "epidemia silenciosa de infelicidade no trabalho"Pexels
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        Um dos pontos mais sensíveis, de acordo com análise, está na saúde mental das lideranças, que muitas vezes não contam com suporte adequado. Com a competitividade global em alta, empresas reduzem estruturas, cortam equipes e os líderes passam a acumular funções. Estão sobrecarregados, mas muitos nem percebem ou evitam admitir. “Admitir que não está bem emocionalmente ainda remete à ideia de fraqueza. E ninguém quer se mostrar fraco. Mas isso precisa mudar urgentemente”, pontua a especialista.

        Para equilibrar bem-estar e performance, a consultora defende medidas estruturantes. “É fundamental capacitar líderes para serem gestores de pessoas, não apenas de metas. As organizações precisam investir em programas de apoio emocional, ouvir suas equipes com genuíno interesse e agir com base nesse diagnóstico”, propõe.

        Mônica destaca ainda que, para atrair e reter talentos, é essencial revisar políticas internas e desenvolver lideranças empáticas, reavaliar estruturas de cargos e salários e fazer uma análise estratégica entre os custos da folha de pagamento e os prejuízos causados pelo alto turnover (ou rotatividade de pessoal), pois ainda há empresas que ignoram o impacto financeiro de não promover um ambiente saudável e acolhedor.

        Para a psicóloga, o momento exige coragem e prioridade na pauta da saúde mental. “A conta dessa negligência já está chegando e, para muitas organizações, o custo poderá ser alto demais se nada for feito”, finaliza.

        Riscos do estresse para a saúde

        O estresse constante pode prejudicar o organismo a longo prazo, causando irritabilidade, oscilação da pressão arterial, alteração da glicemia, ansiedade e depressão, que podem levar a casos mais graves como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e alguns estudos sugerem até uma maior suscetibilidade ao câncer.

        Ao passar por uma situação estressante, a pessoa pode perceber o coração acelerar, o corpo suar, sentir dor no estômago, cansaço e tensão muscular. No entanto, após a situação se resolver, os níveis hormonais voltam ao normal e os sintomas desaparecem.

        Em casos de estresse excessivo, alguns sintomas são:

        • Dores musculares;
        • Insônia ou sono irregular;
        • Falta de interesse pelas coisas;
        • Dificuldade de concentração;
        • Dores de cabeça;
        • Irritação constante;
        • Alterações no apetite;
        • Queda de cabelo;
        • Mudanças de humor;
        • Abuso de álcool, cigarros ou outras drogas.

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