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Risco de transmissão da gripe aviária para humanos é baixo, diz infectologista

Apesar das suspeitas de gripe aviária, especialista descarta riscos à população no momento e orienta sobre prevenção

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        Após a confirmação de casos de gripe aviária em aves comerciais em Montenegro, no Rio Grande do Sul, o governo investiga novos focos e trabalha para conter possíveis riscos. Diante das dúvidas da população, o portal LeoDias conversou com uma especialista, que esclareceu que a transmissão para humanos é rara, não há necessidade de evitar consumir carnes ou ovos, e ainda compartilhou dicas de prevenção.

        Segundo a infectologista Dra. Jéssica Fernandes Ramos, que integra o Núcleo de Infectologia do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo, a transmissão do vírus da gripe aviária para humanos é rara e costuma ocorrer em casos de contato direto com aves infectadas ou com suas secreções e excreções: “Profissionais que lidam diretamente com aves, como granjeiros e veterinários, são os mais expostos ao risco”, explica.

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        Foto/Pexels
        Gripe aviáriaFoto/Pexels
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        Gripe aviáriaFoto/Pexels
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        Gripe aviáriaFoto/Pexels

        Até o momento, não há motivo para a população temer uma epidemia de gripe aviária. Além de evitar o contato com aves silvestres, mortas ou doentes, manter práticas simples de higiene, como lavar as mãos regularmente, já ajuda a reduzir o risco. Ramos explica também que, para prevenção, não há necessidade de restringir o consumo de alimentos provenientes das aves, como carnes e ovos.

        “Não é necessário evitar o consumo de carne de frango ou ovos, desde que estejam devidamente cozidos”, afirma. “O vírus H5N1 é sensível ao calor e é eliminado durante o cozimento. Recomenda-se evitar o consumo de carnes e ovos crus ou mal cozidos, como ovos com gema mole, para prevenir não apenas a gripe aviária, mas também outras infecções alimentares, como a salmonella”, informa a especialista.

        Para quem cria aves, Ramos reforça que o recomendado é comprar apenas de fornecedores com comprovação sanitária, além de evitar misturar diferentes espécies no mesmo aviário e instalar telas nos galinheiros para impedir o acesso de aves silvestres. Estar atendo às demais orientações do governo, que suspendeu temporariamente exportações, também é fundamental.

        Quanto aos sintomas, a infectologista explica que os sinais da gripe aviária em humanos são semelhantes aos da gripe comum: “Podem incluir febre alta acima de 38°C tosse, dor de garganta, dor no corpo, mal-estar geral, calafrios, fraqueza, dor abdominal, tosse seca, espirros e secreção nasal. Em casos mais graves, pode haver falta de ar”, a infectologista orienta que se procure um médico. 

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