Após operação policial, Oruam afirma que vai se entregar: “Não sou bandido”
A Polícia Civil decretou a prisão do rapper nesta terça-feira (22/7)

Alvo de uma operação policial e de um mandado de prisão preventiva, o rapper Oruam usou as redes sociais na tarde desta terça-feira (22/7) para afirmar que vai se entregar às autoridades. “Não sou bandido”, escreveu o cantor.
“Vou me entregar, tropa. Não sou bandido, valeu? Depois aí todo mundo que eu errei, que vocês acham que eu errei. Vou me entregar, para provar que não sou bandido e depois dar a volta por cima e vou vencer através da minha música”, iniciou o cantor.
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O cantor, que atirou pedras contra os policiais ao ver a casa cercada por cerca de 20 viaturas na nota-te de ontem (21/7), afirmou que “estava nervoso” e que quer provar sua inocência.
“Ontem eu tava muito nervoso com o que aconteceu. Mas queria dizer que eu amo muito vocês e que daqui a pouco eu vou voltar, tropa”, completou.
Abordagem violente, abuso de poder e racismo
Mais cedo, em nota enviada ao portal LeoDias, o cantor já havia se pronunciado contra a decisão da Justiça e acusado estar sendo alvo de perseguição e abuso de autoridade.
“Os policiais estavam com tanta raiva que apontaram a arma pra minha cachorra que estava latindo assustada. Saíram invadindo o quarto que durmo com minha noiva, com ela sozinha no quarto, e meu amigo teve que subir correndo para acompanhar ela. Eles entraram de fuzil e sem farda na minha casa”, afirmou.
Ainda segundo o artista, a abordagem policial foi marcada por violência e ameaças. “Eles só afirmavam que a gente era bandido e toda vez que eu abri a boca pra falar que sou artista, eu apanhava. Essa é uma perseguição nitidamente racista, eles vasculharam tudo e não encontraram absolutamente nada ilegal, e agora, os meus pertences?”, declarou o artista.
O cantor ainda rebateu o discurso oficial dos agentes de segurança da capital carioca. “Os policiais nos trataram de forma extremamente preconceituosa, nos chamando de ‘marginais’ e diversos outros xingamentos seguidos de agressões físicas. Ser um ‘artista periférico’ — termo do qual tenho orgulho, pois representa minha origem e minha trajetória — foi usado de forma pejorativa e preconceituosa pelo secretário estadual da Polícia Civil, Felipe Curi, que também me caluniou, acusando-me de ser marginal, criminoso, bandido e delinquente, além de me associar ao tráfico de drogas sem qualquer prova ou fundamento.”
“Com que base esse secretário afirma isso após tudo que fizeram na minha casa e não encontraram nada? A lei tem cor e só vale pra preto. Vocês não estão preparados pra pretos no topo”, completou.
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