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Ex-roteirista fala sobre insegurança nos bastidores do Vai Que Cola

Em carta aberta, colegas de André Gabeh chegaram a citar que a “atmosfera de trabalho é de apreensão e medo”

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Há duas semanas fora do “Vai Que Cola”, o ex-BBB1 e roteirista do humorístico, André Gabeh falou com exclusividade ao portal LeoDias sobre a carta aberta divulgada pelos colegas que ficaram no programa e, um dos pontos mais polêmicos citados, é a insegurança nos bastidores.

Ao falar sobre o conteúdo, o roteirista ficou emocionado: “Se não fosse a carta aberta dos meus amigos roteiristas, as pessoas não teriam a real dimensão do que passei”, disse André, bastante feliz pelo apoio público que recebeu dos ex-colegas.

A carta critica atitudes dos atores e expõe um clima de insegurança nos bastidores, confirmado por André. O roteirista chegou a dizer que as coisas ficaram piores depois que saiu. 

Insegurança maior

De acordo com Gabeh, a insegurança não só existia, como soube que as coisas vão piorar: “Ficou maior agora que eu não estou lá”, relatando ainda temer pelos colegas que ficaram: “Na carta aberta feita pelos meus colegas você percebe a insatisfação deles com as condições sob as quais estávamos trabalhando”, relata. 

Perguntado sobre como lidava com isso, André foi direto: “Nossos chefes imediatos, que intermediavam nossa relação com o canal e atores, sempre tentaram nos proteger da maneira mais ética possível”, contou André.

Gabeh ainda agradeceu a carta e que ela pode ajudar no seu futuro: “Estou tenso. Não sei como o mercado de trabalho vai ver um homem de 48 anos que foi demitido. Essa carta aberta me restituiu a dignidade. Com elas as pessoas ficam sabendo que eu não deveria ter passado por nada disso. Eu fui vítima. Mas ainda estou assustado, sem trabalho e sem projetos. Mas tenho fé e, mais do que nunca, sei que tenho amigos justos”, completou.

Um dos boatos levantados como motivo dessa briga toda é a questão política. O “Vai Que Cola” traz um estilo besteirol desde 2012, consolidando-se no meio humorístico e André foi acusado de estar fazendo piadas politizadas em seus roteiros, fato veemente negado pelo roteirista.

Conhecido por ser o primeiro representante LGBTQIAPN+ no BBB, André também é ressaltado como influente na cultura suburbana, inclusive tendo isso ressaltado na carta aberta feita pelos roteiristas: “Escritor preto, gay e periférico, o que é importante ressaltar dentro de um contexto em que a corda sempre arrebenta do lado mais frágil”.

“Nunca escrevi nada politizado”

O roteirista deixou claro que não levou política para os roteiros em que produzia: “Eu nunca escrevi nada politizado ou militante porque o canal pede pra evitarmos polêmicas. Sempre respeitei isso e mesmo se escrevesse alguma coisa que parecesse política, isso seria retirado do meu texto que passa por várias avaliações e filtragens”, contou.

O Grupo Globo é conhecido por impor um rígido sistema de edição em seus trabalhos, para evitar possíveis comentários sobre parcialidade da emissora. André, inclusive, ressaltou isso: “Eu não tinha nenhum viés  político nos meus textos e se por acaso tivesse isso seria bloqueado muito antes de chegar aos atores. Minha função era escrever humor suburbano, que é minha base”, disse André.

O ex-roteirista ainda voltou a criticar a demissão: “Só gostaria de dizer que eu fui demitido faltando menos de um mês para o fim do meu contrato. Eles poderiam me afastar das minhas funções e me manter empregado, mas preferiam sujar meu currículo com uma demissão totalmente injusta”, completou. 

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