Pai debocha de filha com paralisia e é acusado de maus-tratos: “Largar em orfanato” Ex-cunhada de Safadão acusa mãe do cantor de ameaça e ela rebate: “Tudo mentira”
Pai debocha de filha com paralisia e é acusado de maus-tratos: “Largar em orfanato” Ex-cunhada de Safadão acusa mãe do cantor de ameaça e ela rebate: “Tudo mentira”

“Quer nossos privilégios, mas não o que a gente passa”, diz Cariúcha sobre Matteus

Debate no Fofocalizando desta sexta-feira (14/6) girou em torno da polêmica atitude do ex-BBB

          Cariúcha opinou sobre a polêmica da semana envolvendo Matteus Amaral. O ex-BBB cursou Engenharia Agrícola na faculdade usando cotas raciais. Para a apresentadora do Fofocalizando, do SBT, ao se autodeclarar uma pessoa preta, Matteus quer ter direitos, mas não sofrer na pele o que as pessoas pretas sofrem no cotidiano.

          “Onde que ele é preto? Onde que você [Matteus] é preto? Para!”, esbravejou Cariúcha, que logo continuou: “Querem usar os nossos privilégios, mas não querem passar na pele o que a gente passa diariamente”, disse.

          A apresentadora negra ainda fez questão de falar sobre situações de seu dia a dia, onde tem de lidar com o racismo: “[Você não sabe como é] Sair do mercado com uma nota fiscal na mão, para o segurança não falar que você roubou. Para não ser perseguida em loja. A gente [negros] não pode correr, porque se correr leva bala amigo. Para, onde que você é preto?”, esbravejou Cariúcha.

          Veja as fotos

          Matteus Amaral é denunciado ao Ministério Público por falsidade ideológica (Reprodução: Globo)
          Matteus Amaral é denunciado ao Ministério Público por falsidade ideológica (Reprodução: Globo)
          Reprodução/Instagram
          Reprodução/Instagram
          Reprodução/TV Globo
          Reprodução/TV Globo

          Matteus denunciado

          O Ministério Público recebeu uma denúncia contra Matteus Amaral pela prática do crime de falsidade ideológica. Em 2014, o ex-BBB se autodeclarou uma pessoa preta para fraudar o sistema de vestibular do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR). A informação foi confirmada pela faculdade nesta sexta-feira (14/06).

          Vale ressaltar que pelas regras vigentes naquela época, sobre o sistema de cotas raciais, tudo que o candidato a uma vaga por cota em faculdades precisava era de uma autodeclaração de sua raça.

          Segundo o IFFAR, possíveis fraudes às políticas de ações afirmativas eram apuradas apenas se houvesse denúncia formal na Ouvidoria da instituição. “Nesse caso, a questão poderia ser investigada internamente, por meio de um processo administrativo normal, que assegurasse ampla defesa de todas as partes. Nenhuma denúncia desse tipo foi feita na época”, sustentou.