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Vai na Fé mostra que autora está pronta para às 21h, embora não queira

Em sua terceira trama às 19h, Rosane Svartman mostra que entre suas características como autora transbordam o talento e a sensibilidade

Nesta sexta-feira (11/8), o último capítulo de Vai na Fé encerra mais uma história bem contada pela teledramaturgia brasileira. A novela, a terceira de Rosane Svartman para a faixa das 19h, solidifica seu status como uma autora capaz de cativar o público com tramas que transcendem o entretenimento televisivo e tocam o âmago da vida cotidiana. O sucesso da trama é, em muitos aspectos, uma celebração do poder de contar histórias que verdadeiramente ecoam dentro de quem assiste.

Autora dos desafios

Não é de hoje que Rosane Svartman tem demonstrado sua maestria em trazer personagens autênticos e situações palpáveis para o universo das novelas. Vai na Fé é um exemplo de como ela consegue retratar a vida de maneira sensível, ao mesmo tempo que aborda temas complexos com primor. A inserção de uma mocinha evangélica na trama inicialmente gerou questionamentos, mas Rosane encontrou o caminho para explorar essa faceta sem estereótipos, ampliando a representatividade na narrativa.

Além disso, a autora tem uma proeza singular: conseguir capturar a essência de cada época em suas histórias. Em um Brasil atravessando desafios políticos, econômicos e sociais, Vai na Fé emergiu como um raio de otimismo. A trama solar e inspiradora fez mais do que entreter, ela trouxe respiros de esperança, tudo isso sem deixar de ser novela.

Não é a primeira vez que Rosane Svartman nos surpreende com sua habilidade de tecer narrativas distintas. Com Bom Sucesso (2019), ela conseguiu prender o público em torno da relação de um editor de livros prestes a morrer com uma costureira apaixonada pela vida. 

Com Totalmente Demais (2016), Rosane não apenas conquistou o público, mas também redefiniu as expectativas em relação às histórias narradas na telinha. Com um enredo aparentemente simples, a trama deu ao gênero o fôlego mais que necessário enquanto a grade da Globo estava longe de seu melhor momento, com A Regra do Jogo (2015), que não foi um fracasso, mas sequer beliscou o sucesso, assim como Velho Chico (2016), que prometeu um resgate do universo de Benedito Ruy Barbosa, com expectativa de se assemelhar aos clássicos do autor, mas se aproximou na verdade de Meu Pedacinho de Chão (2014).

Novela sem medo de ser novela

Vai na Fé foi uma novela clássica, mas também contemporânea. Rosane costurou habilmente as tramas, equilibrando a estrutura tradicional de novela com questões atuais. A protagonista Sol, interpretada por Sheron Menezzes, se fez perseverante em meio aos anseios por um futuro melhor.

É notável como Rosane Svartman consegue imprimir sua marca em cada história que cria. Suas mocinhas enfrentam dilemas palpáveis, seus enredos capturam a atenção e suas tramas se desenrolam com fluidez, mantendo o público grudado à tela a cada capítulo. Vai na Fé é a prova de que a autora tem o dom de elevar o gênero das novelas, tornando-o não apenas uma forma de entretenimento, mas uma janela para as nuances da vida.

E o futuro?

Agora, com a conclusão de Vai na Fé, surge a pergunta inevitável sobre o próximo passo de Rosane Svartman. Seu talento e sensibilidade a posicionam como uma possível candidata para o horário nobre das 21h, faixa em que histórias de maior envergadura são frequentemente exploradas.

No entanto, em uma entrevista recente, a autora refletiu sobre seu humor “rasgado”, que tanto encanta o público, segundo ela perfeitamente sintonizado com a faixa das 19h. “O horário das 21h é o dos grandes temas. Há uma expectativa disso. Mas estou fazendo o que gosto. Entendo que, para o restante do planeta, seria uma ascensão, mas estou feliz”.

Assim, só nos resta esperar pelo próximo trabalho da autora. Às 19h? Talvez. No entanto, às 21h não é impossível, já que ao terminar de escrever Malhação: Intensa Como a Vida (2012), Rosane Svartman disse para a supervisora do texto, Ana Maria Moretzsohn, que nunca mais repetiria a experiência. A autora veterana de folhetins, então, previu: “Tarde demais… Tenho certeza de que a mosquinha te mordeu”. Nunca se sabe quando a mosquinha das 21h vai morder Rosane.

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