Jejum intermitente: especialista explica dieta adotada por Sophia Valverde
O profissional de saúde adiantou que quem deseja adotar essa prática deve ter orientação e acompanhamento médico
Em entrevista exclusiva ao portal LeoDias, Daniella Valverde, mãe de Shopia Valverde, detalhou a dieta que a filha faz, o jejum intermitente de 16 horas. Este veículo conversou com o nutrólogo Daniel Bratan para saber mais sobre o assunto.
O especialista Daniel Bratan, do Instituto Bratan, iniciou o contato reforçando que que o jejum intermitente deve ser orientado e acompanhado por um médico, já que não são todas as pessoas que podem optar por esta prática. Sobre os benefícios, ele esclareceu: “Incluem perda de peso por incentivar o organismo a usar a gordura como fonte de energia, diminuição da resistência ao hormônio insulina. Melhora dos níveis glicêmicos, imunidade, humor, ansiedade, disposição e nível de atenção. Também há a diminuição dos níveis inflamatórios que adquirimos com determinados alimentos (principalmente os industrializados). Ainda previne doenças como Alzheimer e Parkinson.”
O nutrólogo ainda detalhou o mínimo de horas para quem deseja fazer o jejum e em quanto tempo é possível ver os resultados no corpo: “O paciente precisa realizar jejum intermitente de pelo menos 16 horas por dia. O prazo para gerar resultado é muito variável, depende de cada paciente, de cada perfil de metabolismo.”
“Nenhum tratamento entrega resultados de maneira mágica. O que sempre oriento é confiar no processo, aproveitar e entender cada etapa, ter paciência e pensar que o processo leva ao resultado. Estratégias milagrosas que prometem resultados rápidos geralmente não são saudáveis e geram mais danos do que benefícios”, enfatizou o profissional a respeito dos resultados que acontecem de forma “milagrosa”.
Para finalizar, o especialista falou da alimentação, pré e pós treino: “Depende do objetivo do paciente e do tipo de exercícios que irá realizar. Pacientes que desejam perder peso, realizar um treino aeróbico leve em jejum irá auxiliar. Já para o paciente que deseja realizar ganho de massa muscular, treinar em jejum irá dificultar o processo. O mesmo se aplicar na alimentação pós treino. Para direcionar o melhor acompanhamento, precisamos individualizar cada paciente.”
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