Saiba identificar carne imprópria para consumo após a “Operação Carne Fraca”
Operação investiga rede que maquiou e revendeu carne podre, que ficou submersa durante a enchente no RS
Nesta semana, a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou a “Operação Carne Fraca“, que investiga uma empresa por vender 800 toneladas de carne podre, submersa nas enchentes do Rio Grande do Sul. Após a operação, a nutricionista Adriane Dias, do portal LeoDias, compartilhou como identificar carne imprópria e evitar riscos à saúde.
Segundo o G1, a empresa Tem Di Tudo Salvados comprou as peças para produzir ração para cães, mas limpou, embalou e comercializou os itens como se fossem uma carne nobre do Uruguai. Quatro pessoas foram presas, e a polícia agora rastreia o material, que foi distribuído para diversas regiões do Brasil.
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Como identificar a carne podre?
Adriane destaca que existem quatro principais fatores para identificar se a carne está imprópria. O primeiro é a cor, já que peças frescas apresentam tonalidades: “Carne bovina deve ser vermelha e brilhante; carne suína e de frango devem ter tons rosados. Cores acinzentadas, verdes ou manchas escuras indicam deterioração.”
O odor também é um fator crucial para verificar, já que a carne fresca tem um cheiro suave e característico. “Qualquer odor forte, ácido ou pútrido é um sinal claro de que está imprópria”, explica a nutricionista. Ela também destaca a textura da peça: “Se estiver pegajosa ou com aparência viscosa, é provável que esteja estragada.”
Por fim, é fundamental analisar as embalagens. No caso da carne podre, por exemplo, ela foi colocada em caixas simulando uma marca uruguaia. “Verifique se há vazamentos, lacre violado ou excesso de líquido acumulado, o que pode indicar mau armazenamento”, completou a nutricionista.
Como avaliar o local de compra e saber se é seguro?
Para avaliar a segurança do local de compra, deve-se observar a higiene do ambiente, que precisa estar limpo, organizado e sem mau cheiro. Os funcionários devem usar uniformes e equipamentos de proteção adequados, como luvas e toucas. A carne deve estar armazenada em refrigeradores ou freezers com temperatura adequada.
É fundamental também procurar selos de inspeção sanitária nas embalagens, como o SIF (Serviço de Inspeção Federal) ou o SIM (Serviço de Inspeção Municipal), que garantem o controle de qualidade. Além disso, Adriane indica a preferência a estabelecimentos de confiança, com boas avaliações e histórico limpo em órgãos fiscalizadores.
Dicas adicionais
Segundo Dias, é importante ter atenção ao descongelamento da carne, pois, se descongelada em temperatura ambiente e recongelada sem ser preparada, há um alto risco de proliferação bacteriana. O ideal é descongelar na geladeira, mas se for necessário um processo mais rápido, pode-se submergir a carne na embalagem em água fria ou usar o micro-ondas na função de descongelar.
Também é importante evitar descongelar as peças na pia, pois isso aumenta o risco de contaminação. Consumir carnes contaminadas pode causar intoxicação alimentar, com sintomas como vômito, diarreia e febre, e, em casos graves, pode ser necessário internamento.
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