Ao lado da filha, Renato Gaúcho explica saída do RS e pede doações para o estado
O treinador gaúcho está no Rio de Janeiro, após deixar o Rio Grande do Sul
O treinador do Grêmio, Renato Gaúcho, está no Rio de Janeiro e gravou um vídeo explicando sua saída do Rio Grande do Sul em meio às enchentes, além de pedir ajuda para as vítimas, ao lado de sua filha, Carol Portaluppi.
Carol tem sido uma grande divulgadora de pedidos de ajuda em meio a tragédia no Sul. O treinador explicou que sua filha “vinha dormindo mal, procurando ajudar as pessoas”, além de afirmar que a saída da capital gaúcha se deu por conta de um pedido das autoridades.
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“Gente, tudo que puder doar, um real, literalmente ajuda a salvar vidas. Ajuda, compartilha, isso tudo faz a diferença”, declarou a filha de Renato.
Ida para o Rio e pedidos por ajuda
Renato Gaúcho ficou ilhado no hotel onde mora, em Porto Alegre, sendo destinado para outro hotel, que ficou sem água, e então veio a orientação para evacuação. O treinador anunciou na última segunda-feira (8/5), após conversa com o presidente do Grêmio, a ida para o Rio de Janeiro, onde tem residência:
“Antes de mais nada meu abraço apertado, pode ter certeza que a tristeza de vocês é a minha tristeza também. Fiquei ilhado no hotel, fui resgatado como todo mundo viu, fui para outro hotel, infelizmente faltou água. As autoridades pediram para as pessoas saírem da cidade, foi o que fiz, vim para o Rio”, explicou, antes de fazer o pedido e declarar seu apoio:
“Estando no RS ou aqui, o importante é ajudar as pessoas que estão necessitando. Estou com a minha filha, vinha dormindo mal inclusive, tem procurado ajudar as pessoas; acabamos de ajudar crianças, idosos, animais. Quem fizer a sua parte, mesmo que o mínimo possível, vamos diminuir o sofrimento do povo gaúcho”, completou.
A tragédia que deixou o Rio Grande do Sul em calamidade pública já atingiu 425 cidades do estado, cerca de 85% dos 497 municípios gaúchos, sendo 1,47 milhões de pessoas afetadas com os alagamentos. Segundo dados da Defesa Civil desta quinta-feira (9/5), 107 pessoas morreram, cerca de 136 estão desaparecidas, além de 164.583 desalojadas e outras 67.542 em abrigos públicos.
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