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Presidente do Grêmio pede empatia e critica CBF por continuidade do Brasileirão

Alberto Guerra deu declaração forte sobre o momento atual no Rio Grande do Sul

08/05/2024 às 12:00

          O Rio Grande do Sul tem sido devastado pelas enchentes causadas pelas fortes chuvas dos últimos dias e o futebol gaúcho, obviamente, está com as atividades paralisadas.  Porém o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, fez um pedido aos clubes por empatia e ainda criticou decisão da CBF sobre dar continuidade do Brasileirão.

          O futebol gaúcho, tanto masculino quanto feminino, está paralisado com partidas adiadas até o próximo dia 27 de maio. O pedido do Grêmio, além dos outros dois gaúchos que disputam a Série A, é pela pausa total do campeonato.

          Veja as fotos

          Arena do Grêmio e seus arredores estão alagados. Foto: Reprodução
          Arena do Grêmio e seus arredores estão alagados. Foto: Reprodução
          Arena do Grêmio e seus arredores estão alagados. Foto: Reprodução
          Arena do Grêmio e seus arredores estão alagados. Foto: Reprodução
          A loja oficial do Grêmio em sua Arena foi saqueada em meio as enchentes. Foto: Reprodução
          A loja oficial do Grêmio em sua Arena foi saqueada em meio as enchentes. Foto: Reprodução
          Renato Gaúcho ao lado do socorrista que o resgatou. Foto: Reprodução
          Renato Gaúcho ao lado do socorrista que o resgatou. Foto: Reprodução

           

          Situação real

          O dirigente gremista afirmou haver ignorância sobre as reais condições do que acontece no Rio Grande do Sul, destacando que dois terços do estado foram cobertos de água, afirmando que a tragédia é indescritível para ele:

          “Eu não gosto de pessoalizar essas situações [falta de empatia], entendo que é falta de conhecimento, de informação. Acho que as pessoas podem entender que é algo passageiro, um incômodo e não a tragédia que estamos tentando demonstrar. É muito pior do que eu consigo descrever. E não é isolado. Dois terços do Rio Grande do Sul estão cobertos de água. Cidades inteiras foram riscadas do mapa, no Vale do Taquari. Porto Alegre é pouca coisa se comparado com o que aconteceu ali”, disse Guerra em entrevista ao SporTV.

          De acordo com o dirigente, o Campeonato Brasileiro deveria parar por ao menos uma rodada, pois não há nenhuma condição de se seguir com uma “expressão alegre da cultura brasileira”, como o futebol, em meio aos alagamentos que cobrem boa parte do Rio Grande do Sul:

          “Tive a oportunidade de acompanhar os jogos do final de semana com a situação acontecendo e não consegui ver os jogos porque não estava confortável vendo uma expressão alegre da cultura brasileira, que é o futebol, enquanto tem gente saindo de casa, morrendo, perdendo tudo – e em grandes proporções. […] Eu sou da opinião que devia parar uma rodada, pelo menos, talvez duas. Claro que a vida vai continuar. Mas, no momento, a situação é muito grave”, completou.

          Guerra ainda afirmou que existem clubes favoráveis à paralisação, porém nenhum deles tem a dimensão real do acontecimento. Segundo a ESPN, Atlético-MG, Botafogo, Criciúma e Cuiabá, além de Grêmio, Internacional e Juventude, são favoráveis. O Fortaleza declarou que precisa “analisar bem” as condições dos gaúchos para atuarem de forma justa. Bahia, Corinthians, Vasco e Vitória decidiram se manter em silêncio sobre o tema no momento. 

          O presidente do Athletico-PR, Mario Celso Petraglia, declarou ser “impossível” a paralisação do campeonato por conta da falta de datas no calendário. Já Adson Batista, presidente do Atlético-GO, também foi contrário e chegou a questionar: “Parar por quê? Para ficarmos aqui sofrendo e chorando?”.

          O clube goiano, bem como Flamengo, Palmeiras e São Paulo, sugeriram à CBF abrir o espaço do centro de treinamento da Granja Comary para as delegações dos clubes gaúchos. Os paulistas e cariocas também fizeram uma nota em conjunto onde disponibilizam suas acomodações aos clubes afetados.