Australiana que virou meme em Paris se torna líder do ranking mundial do breaking
Rachel 'Raygun' Gunn foi alvo de piadas por sua atuação nas Olimpíadas de Paris, mas se tornou a número 1 no breaking
O breaking estreou nos Jogos Olímpicos de Paris e a australiana Rachel Gunn, conhecida como “Raygun”, virou piada por sua apresentação na capital francesa, mas ela deu a volta por cima e foi anunciada como a líder do ranking mundial do esporte.
O ranking mundial do breaking dance leva em consideração duas competições disputadas ainda no ano passado, ou seja, a participação de Raygun nas Olimpíadas não contou na pontuação.
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Líder do ranking
A pontuação que garantiu a liderança do ranking para Raygun inclui o torneio classificatório para Paris-2024, onde a australiana marcou 1.000 pontos e venceu a WDSF Oceania Championship.
O novo ranking mundial foi divulgado nesta segunda-feira (9/9) pela federação internacional das modalidades de dança, a World DanceSport Federation.
A Federação Internacional de Dança Desportiva recebeu muitas críticas pela liderança da atleta australiana, então foi às redes sociais para explicar quais os critérios são adotados na pontuação.
De acordo com a entidade, a classificação leva em conta as quatro melhores campanhas de cada atleta nos últimos 12 meses, e os pontos expiram depois de 52 semanas. Raygun também tem registrada a pontuação da etapa de Hong Kong do circuito mundial de breaking, e vão expirar em um mês.
A federação explicou que o ranking não contabiliza as Olimpíadas de Paris por conta da limitação de atletas na competição. As três medalhistas olímpicas não aparecem na lista, Austrália conta com outras três atletas no TOP-10, além de Raygun: Holy Molly (4ª), Hannah (5ª) e G-Clef (8ª).
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Meme nas Olimpíadas
A atleta da Oceania não conseguiu marcar nenhum ponto nas três batalhas, foi alvo de críticas, se defendeu e teve os movimentos até comparados com o personagem Homer, o pai da família em “Os Simpsons”.
Rachel tem 36 anos e em entrevista à “TV Nine Network” se mostrou satisfeita com a apresentação realizada em Paris:
“Fiz o que faço de melhor, mostrei minha criatividade, meu estilo, um pouco da personalidade australiana, para tentar conquistar um lugar no cenário mundial”, disse.
Raygun, além de B-girl, é professora universitária em Sydney, capital da Austrália, equilibrando a função de pedagoga com a de atleta.
Ela representou a Austrália nos campeonatos mundiais de 2021 e 2022 antes de ganhar uma vaga na Olimpíada por meio do campeonato da Oceania no ano passado.
Houveram as críticas aos movimentos de Raygun nas Olimpíadas: “hilariamente ridículas”, disse um internauta. Até mesmo a cantora Adele ironizou a atuação, chamando de piada: “a melhor coisa que aconteceu nas Olimpíadas”.
“É tudo sobre originalidade e é tudo sobre trazer algo novo para o jogo e representar seu país ou região (…) Isso é exatamente o que Raygun estava fazendo, ela se inspirou em seu entorno, que neste caso, por exemplo, era um canguru… ”, defendeu Martin Gilian, o principal juiz de breaking nas Olimpíadas, também conhecido como MGbility.
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