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CBF se pronuncia após jogador expor veto ao cabelo rosa na Seleção Brasileira

Yan Couto revelou que foi recomendado a trocar a cor de seu cabelo em sua chegada na seleção

          Na última quinta-feira (13/6), Yan Couto, lateral direito da Seleção Brasileira e do Girona, da Espanha, revelou que foi “recomendado” a tirar o rosa de seus cabelos durante sua estadia na Amarelinha para a Copa América e levantou polêmica. A CBF se pronunciou, revelou ser a favor da liberdade e tentou abafar o episódio.

          A revelação de Yan foi feita ao UOL e a entidade máxima do futebol brasileiro precisou se mexer para colocar panos quentes nessa polêmica. Em um comunicado oficial, a entidade expressou que tem compromisso com a pluralidade e o direito à auto expressão.

          Veja as fotos

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          Também foi divulgada uma “cartilha” ética para que os jogadores passem uma imagem mais séria e, entre as exigências, estão recomendações para que os atletas não utilizem brincos chamativos e colares extravagantes.

          “Desde o início da atual gestão, a CBF tem como uma das prioridades a luta contra o racismo e qualquer tipo de preconceito no futebol”, diz um trecho da nota.

          A CBF mantém parcerias com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol e do coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+.

          Veja a nota completa:

          Desde o início da atual gestão, a CBF tem como uma das prioridades a luta contra qualquer tipo de preconceito no futebol

          A CBF reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a Seleção Brasileira. Para a entidade, o desempenho do colaborador fala por si só.

          O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual e expressão de gênero.

          Desde o início da atual gestão, a CBF tem como uma das prioridades a luta contra o racismo e qualquer tipo de preconceito no futebol. A entidade é parceira do Observatório da Discriminação Racial no Futebol e do coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, e está sempre aberta a novas iniciativas para que o futebol brasileiro se torne um espaço mais inclusivo e livre de preconceitos.

          Veto ao cabelo rosa

          Seguindo as recomendações, Yan Couto se apresentou na última semana sem o tom rosado e “corte na régua”, com cabelo rente à cabeça. O jogador atuou contra o México, na vitória por 3 a 2 e ficou no banco de reservas no empate contra os Estados Unidos.

          O lateral já havia atuado pela Seleção Brasileira, sendo sua primeira convocação em outubro do ano passado, usando o cabelo rosa, mas na apresentação para as partidas em março, já se apresentou sem a coloração, retomando com ela cerca de um mês depois.

          “Foi um pedido, basicamente. Falaram que o rosa é meio ‘vacilão’ assim. Eu não acho, mas vou respeitar, né. Me pediram, vou fazer”, detalhou.

          O significado do cabelo rosa, conforme ele já havia relatado anteriormente, foi lembrar sempre sobre a mudança de mentalidade que ele teve na temporada passada. De acordo com Yan, não é para se mostrar, pois é tímido e nunca tinha feito algo assim no cabelo. Além disso, a cor é a preferida de sua irmã.