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Em dia de clássico, animais mortos são usados como provocação por torcedores do Palmeiras e Corinthians

Segundo publicações nas redes sociais, cabeça de porco e gambá morto seriam provocações seriam das torcidas dos respectivos times

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          Em dia de clássico de Palmeiras contra Corinthians, o Allianz Parque foi palco de provocações que alarmaram as redes sociais nesta quinta-feira (6/2). Uma cabeça de porco e o corpo de um gambá morto foram encontrados nas proximidades do estádio; e os registros compartilhados na internet.

          Alguns comentaram as imagens relembrando a histórica rivalidade entre os times tradicionais do futebol paulista. Outros, porém, atentaram para o fato de que matar um animal silvestre, como um gambá, é crime.

          Veja as fotos

          Reprodução/X
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          Ricardo Saibun / Ag. Estado
          Partida entre Santos e Palmeiras, no Paulistão de 2012, quando Neymar marcou seu centésimo gol e dançou "eu quero tchu, eu quero tcha" pela primeira vezRicardo Saibun / Ag. Estado
          Torcida protestou contra o impeachment de Augusto Melo (Reprodução)
          Torcida protestou contra o impeachment de Augusto Melo (Reprodução)
          Reprodução/X
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          Segundo as postagens, a primeira provocação foi para a torcida do Palmeiras, quando, nas primeiras horas da manhã, a cabeça de porco foi vista na entrada de um dos acessos do Allianz. Horas depois, o gambá morto foi achado em uma rua nas proximidades do estádio – e entendido como uma provocação aos torcedores do Corinthians .

          As provocações fazem referência aos mascotes dos respectivos times. No passado, a cabeça de porco já foi utilizada para estressar os palmeirenses – inclusive no meio da partida, quando os restos do animal foram jogadas em campo.

          Enquanto muitos normalizam a rivalidade entre os times, um torcedor usou as redes sociais para trazer gravidade à situação. “Tá gente, cabeça de porco compra no açougue. Mas matar animal silvestre [no caso o gambá] é crime”.

          Providências

          Ao Portal LeoDias, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso está sob investigação da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade).

          A presidência do Corinthians informou que não irá se pronunciar sobre o caso. O Palmeiras, por sua vez, ainda não retornou o contato da reportagem – o espaço segue em aberto e será atualizado em caso de manifestação do clube.

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