“Me entristece”: presidente da FPF se manifesta sobre pênalti polêmico e pressiona CBF
Dirigente se manifestou sobre pênalti controverso na semifinal do Campeonato Paulista e defendeu mudança no calendário do Brasileirão

O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, comentou, nesta terça-feira (11/3) o polêmico pênalti marcado sobre Vitor Roque, na vitória do Palmeiras por 1 a 0 contra o São Paulo, na semifinal do Campeonato Paulista. Em entrevista coletiva, o dirigente afirmou ter ficado “entristecido” com a situação, ressaltou que a decisão foi interpretativa, e se posicionou sobre o calendário do futebol brasileiro.
Segundo Carneiro Bastos, o lance foi extremamente difícil e seria contestado independentemente da decisão da arbitragem. “A arbitragem até aquele lance polêmico e discutido da penalidade foi absolutamente normal, houve pouca contestação de atletas e treinadores. É um lance que rezo todo santo dia para não acontecer, porque vocês, que são do futebol, sabem que se ele não tivesse dado o pênalti, hoje quem estaria reclamando era o Palmeiras”, afirmou.
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O presidente da FPF explicou que tanto o árbitro de campo quanto o VAR, ambos de categoria Fifa, concordaram com a marcação da penalidade. “O toque (de Arboleda em Vitor Roque) existe. A gente garantir que aquele toque foi suficiente para desequilibrar o atacante é uma interpretação, que dois (árbitros) Fifa, um no campo e um na cabine, entenderam que foi suficiente”, explicou.
Reinaldo ainda afirmou que ficou muito descontente com o episódiou. “Mas é algo que me entristece, porque eu entendo a mágoa… Eu entendo a insatisfação do torcedor são-paulino, da diretoria são-paulina. Eu entendo… Porque é um lance extremamente no limite. Para onde você decidir, alguém vai ficar em desagrado”, ressaltou.
Mesmo defendendo a legitimidade da decisão da arbitragem, Carneiro Bastos demonstrou compreensão com a insatisfação são-paulina. “Mas é algo que me entristece, porque eu entendo a mágoa… Eu entendo a insatisfação do torcedor são-paulino, da diretoria são-paulina. Eu entendo… Porque é um lance extremamente no limite. Para onde você decidir, alguém vai ficar em desagrado”, disse o dirigente.
Carneiro Bastos ainda destacou que a arbitragem vinha desempenhando um bom trabalho até o ocorrido. “É algo que eu sempre peço para não acontecer, porque a arbitragem tem que passar desapercebida. E estava assim durante o jogo! Aí acontece um lance… O Rafael foi sair jogando, não saiu jogando bem, e aconteceu (o pênalti)… Olha só quantos atores estão nessa dificuldade que estão falando hoje da arbitragem do jogo. Se o Rafael chuta para frente, não acontece nada…”, analisou.
Além de abordar a polêmica do pênalti, o presidente da FPF cobrou da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) uma mudança no calendário para proporcionar melhor recuperação aos finalistas do Campeonato Paulista. Palmeiras e Corinthians disputam o jogo decisivo do Estadual no dia 27 de abril, uma quinta-feira, e têm compromissos pelo Campeonato Brasileiro já no sábado seguinte (29), sem um intervalo de 72 horas.
“Não tem pressão na CBF, tem diálogo com a CBF. Isso é o razoável. Os dois clubes têm seis jogadores cada convocados na Data Fifa. Vão precisar repatriar, trazer de volta e dar descanso para que eles façam uma final da importância que é Corinthians x Palmeiras, Palmeiras x Corinthians”, afirmou Carneiro.
O dirigente também enfatizou que a decisão final cabe à CBF, mas reforçou a importância da alteração. “Não é pressão, é a realidade: a final precisa ser dia 27. Depende do bom senso da CBF mudar os jogos. De aval, não (precisa). O aval os clubes podem optar por jogar em um espaço menor de tempo para a estreia do Brasileiro. Não é o caminho ideal, não é o que a gente quer, mas isso pode acontecer”, concluiu.
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