Peñarol vai denunciar a polícia do Brasil à Comissão de Direitos Humanos
Dos mais de 280 detidos, 22 continuam presos no Brasil e o clube tenta conseguir uma liberações para os torcedores
A torcida do Peñarol causou uma série de problemas após os conflitos causados no Rio de Janeiro. Contudo, parece que o clube continuará defendendo os envolvidos. Em um comunicado neste sábado (26/10), o time divulgou uma nota apontando omissão da polícia em relação aos torcedores e ainda fez ameaça.
Os dirigentes afirmam que a prioridade, nesse momento, são os torcedores que continuam presos no Brasil. Inclusive, eles pretendem denunciar a atuação dos oficiais diante das autoridades brasileiras, da Conmebol e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
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Em um dos trechos, eles dão a entender que essa denúncia será feita em acordo com outros clubes cujas torcidas viveram situações parecidas.
“Não é a primeira vez que ocorrem este tipo de fato repudiável no Brasil, mas nunca antes com esta magnitude. O Peñarol será enérgico em dar visibilidade a estas situações em conjunto com todas as outras instituições que também passaram por elas nos últimos tempos para que isso mude de uma vez por todas”, pontuou.
A diretoria do Peñarol passou a ser extremamente questionada pelo fato de a torcida ter se sentido abandonada, até mesmo sem os ônibus que levariam as pessoas ao estádio. No total, 280 torcedores foram presos pelas brigas e atos de vandalismo que aconteceram no Recreio dos Bandeirantes.
O clube agora está arcando com os custos de advogados para libertar os 22 que ficaram atrás das grades, enquanto a outra parte foi escoltada para fora do estado.
Leia o comunicado completo!
“O Peñarol informa aos seus sócios e torcedores que nos próximos dias se pronunciará oficialmente sobre o ocorrido no Brasil nas horas que antecederam a chegada da delegação e dos torcedores para a partida diante do Botafogo, assim como todos os esforços que realizou e medidas adotadas.
Lá comunicaremos principalmente sobre a fixação do ponto de encontro que foi estabelecido unilateralmente pela Polícia do Brasil na reunião que se teve com o Consulado Uruguaio e a equipe de segurança do Peñarol; e também sobre a situação dos 35 carros contratados e pagos pelo Peñarol, em virtude da empresa decidir não enviá-los ao ponto de encontro, como consequência do risco de incêndio de um ônibus uruguaio neste local.
Esse não é um momento para fazer declarações públicas que possam prejudicar a prioridade absolouta do clube neste momento, que é a situação dos torcedores que permanecem presos no Brasil, para sua liberação e breve retorno ao Uruguai.
Decidimos evitar qualquer ação que interfira com o processo judicial que está acontecendo, até que se tenha detalhes sobre as condições em que se desenvolverá o mesmo. A prioridade número um para o Peñarol é atender a situação dos torcedores presos e que possam voltar o quanto antes. É por isso que o clube tem cuidado dos custos da defesa legal dos detidos e do retorno dos torcedores cujo ônibus foi incendiado.
Definido isto, logo o Peñarol tomará com firmeza e contundência todas as ações necessárias perante as autoridades do Brasil, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e as autoridades do futebol continental para denunciar todo o ocorrido e que apareçam os responsáveis.
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