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Livre de denúncias, presidente da CBF deu aumento a responsável por investigação de assédio

O presidente da CBF teve uma denúncia de assédio arquivada na Comissão de Ética da CBF

Polêmicas nos bastidores da CBF virou um hábito já há alguns anos e dessa vez foi Ednaldo Rodrigues quem voltou ao centro dos questionamentos. O presidente da CBF é suspeito de ter aumentado o salário do presidente da Comissão de Ética da entidade para arquivar uma denúncia de assédio.

Segundo divulgado pela ESPN, em 7 de janeiro, a ex-diretora de patrimônio Luísa Rosa enviou uma denúncia de infração acompanhada do pedido imediato de afastamento do presidente da confederação, Ednaldo Rodrigues, e do diretor de governança e conformidade da mesma, Hélio Menezes Júnior, alegando que processos internos de investigações sobre diversos tipos de assédio ficariam comprometidos se os dois – citados em diversos relatos dos últimos meses – seguissem normalmente em seus cargos.

Suspeitas nos bastidores

Ednaldo Rodrigues voltou à presidência da CBF por meio de uma liminar do STF em 4 de janeiro, após ser afastado pela Justiça do Rio. O dirigente soube da acusação de Luísa Rosa três dias depois e em 8 de janeiro, no dia seguinte à denúncia, tomou a decisão de aumentar o salário do presidente da comissão de ética da entidade.

Ednaldo e Hélio, juntamente do diretor financeiro da entidade, Valdecir de Souza, assinaram um aditivo no contrato do presidente da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro, Carlos Renato de Azevedo Ferreira, garantindo um aumento de 25% – pulando de R$ 40 mil para R$ 50 mil mensais -.

Em nota de número 138 emitida para pagamento uma semana depois e obtida pela ESPN, Carlos Renato deixa claro a natureza dos serviços: “desempenhar as atribuições próprias do exercício do cargo de presidente da comissão de ética do futebol brasileiro”.

Dois dias após o aumento salarial, Carlos Renato arquivou a denúncia contra Ednaldo e Hélio. O mesmo presidente da comissão de ética também arquivou outra acusação enviada pela ex-diretora Luísa Rosa,  onde em uma peça de mais de 30 páginas com reproduções de conversas e cópias de e-mails, se narrava dezenas episódios de assédio moral e constrangimento enfrentados por Luísa.

Segundo a legislação, um membro de comissão de ética não deveria sequer receber salários, pois viola o princípio da independência do órgão, quanto mais aumento.

No art. 84, VI, a, da Constituição Federal, que “institui Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal, e dá outras providências”, no inciso 1º do artigo 3, consta que “a atuação no âmbito da CEP [Comissão de Ética Pública] não enseja qualquer remuneração para seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço público”. 
 

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