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Responsável pelo maior evento de tênis do continente, Lui Carvalho fala tudo sobre o Rio Open

Portal entrevistou o diretor do Rio Open que deu detalhes sobre a organização do evento no país

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Ao longo do século 20, o Brasil foi responsável por produzir grandes nomes no tênis mundial, como Gustavo Kuerten e Maria Esther Bueno. Seguindo essa tradição, Lui Carvalho trouxe, a partir de 2014, ao país o Rio Open, na capital fluminense, que se consolidou nos últimos anos como o principal campeonato da modalidade na América do Sul. Justamente no aniversário de 10 anos do Rio Open, o portal LeoDias conversou com o diretor do evento, que contou tudo sobre a realização do torneio que será realizado entre os dias 17 e 25 de fevereiro no Jockey, zona sul da cidade. O torneio tem ainda Marcia Caz como diretora geral e Anna Bella Geiser, artista do ano no Rio de Janeiro e que fez o cartaz do evento.

Como o tênis veio parar no Rio de Janeiro?

Lui Carvalho detalhou que a ideia de realizar o Rio Open nasceu em 2012, dois anos antes da estreia do evento. Segundo o responsável pela atração, alguns promotores de evento queriam se desfazer de torneios da ATP 500 (campeonatos de tênis que distribuem 500 pontos no ranking mundial de suas respectivas categorias).

“Na época, a IMX (empresa de marketing que pertencia a Eike Batista) conseguiu ganhar contra outros players que tentavam pleitear essas datas e resolveram trazer o evento para o Brasil. Como o Eike era um defensor do Brasil e até mesmo do Rio de Janeiro ele foi desenhado para ser aqui”, detalhou.

O diretor do evento também explicou que enxerga o Rio de Janeiro como um lugar perfeito para eventos deste porte: “Tem uma vocação para grandes eventos. Eu moro em Londres (na Inglaterra), já há muitos anos. Sempre quando as pessoas me perguntam se eu sou brasileiro, as pessoas abrem um sorriso imenso. O Rio tem essa imagem internacional. É o Carnaval, o Rock in Rio, as Olimpíadas, a final da Copa do Mundo. Então, tendo essa vocação, encaixou muito bem quando estávamos procurando um lugar para fazer um ATP 500”.

A importância do Rio Open para o circuito mundial

Atualmente, o Rio Open é um dos 13 eventos que entram dentro da categoria de ATP 500, além de ser considerado o maior torneio de tênis da América do Sul. Ao longo de uma década de existência, grandes nomes do tênis como Rafael Nadal, David Ferrer, Dominic Thiem e Jo-Wilfred Tsonga foram alguns dos grandes nomes da história do esporte a pisar em terras cariocas. Lui Carvalho celebrou esse sucesso e também pontuou o que dá para ser melhorado.

“A gente está muito orgulhoso, com a importância (do Rio Open) e sobre o que a gente construiu no esporte. Acho que o Rio Open tem alguns legados para o país, a cidade, o estado e para a sociedade. Para você conseguir elevar o nível de um esporte num país ou você precisa de um grande atleta, um grande ídolo, como foi o caso do Guga (Gustavo Kuerten) que ajudou muito a divulgar o Rio Open, ou um evento de grande porte. Acho que o Rio Open conseguiu cumprir esse papel de integrar pessoas no esporte por conseguir atrair grandes estrelas internacionais e atrair grandes marcas”.

O que vem por agora?

Neste ano, o Rio Open reserva fortes emoções. O espanhol Carlos Alcaraz, 2º colocado no ranking mundial e apontado como o principal herdeiro de nomes históricos como Rafael Nadal, Novak Djokovic e Roger Federer, estará presente nesta edição. No entanto, se depender de Lui Carvalho, o legado do Rio Open no esporte brasileiro não irá parar por aí. O diretor do evento relatou a vontade de fazer ainda mais.

“A gente não quer parar por aí. O brasileiro é um público exigente, né? A gente gosta de ver coisas boas e isso motiva a gente a trabalhar ainda mais. O que buscamos nos próximos anos é melhorar a qualidade do evento (…) A gente até já pensou sobre trazer um Masters 1000 (torneios em que toda a elite do tênis participa e que dá 1000 pontos no ranking), mas acho que a ideia não é nem essa, a questão nossa é sempre se superar”, detalhou.

Lui Carvalho revelou que aqueles que irão assistir ao Rio Open deste ano podem esperar surpresas sobre o evento: “As pessoas poderão ver diversas interações sobre os 10 anos de evento e de pessoas que foram importantes para a história (…) A gente vai ter o led em quadra, que é uma tendência mundial que vai dar muito mais interatividade com o público. Temos acréscimo de arquibancada nas quadras. Estamos aumentando a quantidade de lugares cobertos no evento, vai ter uma cerimônia de abertura e uma cerimônia de encerramento com um grande artista”.

O desafio para trazer grandes tenistas ao Brasil

Por mais consolidado que seja, o Rio Open sempre tem o desafio de atrair grandes nomes do tênis para o país. Com um calendário conturbado, muitas vezes é difícil convencer grandes nomes do tênis a vir ao país. No entanto, o Rio Open tem tido sucesso na empreitada. Este ano, além de Carlos Alcaraz, Stanislas Wawrinka, campeão de três dos quatro Grand Slams (os principais torneios do tênis: Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open), também estará em terras brasileiras.

Lui Carvalho comentou sobre os desafios de atrair os grandes tenistas: “Nos primeiros anos era mais desafiador, porque a gente não tinha um evento, não tínhamos uma marca. Hoje a própria conversa de vestiário entre os jogadores já ajuda. Esse movimento é muito interessante, afinal de contas, eles são pessoas, e gostam de ir em lugares que gostam de se sentir bem. O apoio do público também é um fator que ajuda muito e aqui no Rio Open é um público que engaja. Se o público que pega para queridinho, tá feito”.

O diretor do evento também destacou que a proximidade com o Carnaval e os pontos turísticos também são fatores que trabalham a favor: “Ir ao Carnaval, conhecer o Cristo (Redentor), ir à praia, tudo isso ajuda”.

O diretor do evento destaca que, ainda assim, não é uma tarefa simples: “Tem uma competição enorme com os eventos do Oriente Médio e da América do Norte. É como se fosse um bid (uma proposta) com cachê para ter eles conosco”.

A importância do Rio Open na vida de Lui Carvalho

Para finalizar, Lui Carvalho falou um pouco sobre a importância do evento e do esporte para sua vida. Neto de Alcides Procópio, primeiro brasileiro a jogar em Wimbledon, o diretor do torneio tem uma vida dedicada à modalidade.

“O Rio Open é minha vida, eu chamo de meu filho. Ele é um orgulho enorme, eu dediquei minha vida inteira a esse esporte, sou tenista desde criança. Meu vô foi o primeiro brasileiro a jogar em Wimbledon na década de 30. Joguei tênis no juvenil, tentei ser profissional, mas não consegui por não ser bom o suficiente. É muito especial falar isso, cobrindo 10 anos de evento (…) Tem uma família aqui dentro, pessoas altamente capacitadas. Me traz uma nostalgia enorme, enche a gente de orgulho”, descreveu.
 

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