Suspenso por doping, Thiago Braz confia em redução de pena e ainda sonha com Olimpíadas
Campeão olímpico do salto com vara em 2016, o brasileiro foi punido com uma suspensão de 16 meses que o tira de Paris 2024
O campeão olímpico de salto com vara, Thiago Braz, foi punido com uma suspensão de 16 meses por doping e com isso fica fora do “Time Brasil” para as Olimpíadas de Paris, em julho. Porém, o atleta – já classificado – está confiante que conseguirá reduzir ou até mesmo extinguir a pena e com isso viajar até a França para competir.
A pena foi aplicada pela AIU (Unidade de Integridade do Atletismo) e o staff do atleta recorrerá à última instância, na Corte Arbitral do Esporte (CAS) – mesmo tribunal que irá julgar o caso de Gabigol.
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Confiança nas Olimpíadas
O julgamento de Thiago foi finalizado nesta terça (28/5) e apesar do resultado negativo, o entendimento é que foi “extremamente positivo” dado o fato de que a pena acabou caindo de 48 para 16 meses e, assim, ele fica sem treinar até novembro.
Em nota oficial, o staff do atleta detalha que “Thiago Braz foi vítima de contaminação de suplementos (uma violação não intencional; com ausência de culpa significativa)” e consideram que a punição de 16 meses é desproporcional “ao baixíssimo nível de responsabilidade atribuível ao atleta”.
Thiago Braz foi medalha de ouro no salto com vara nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, e bronze na última edição, em Tóquio 2020. O atleta é um dos nomes com maiores expectativas de medalha para o Brasil em Paris.
Nota oficial completa de Thiago Braz:
“O resultado do julgamento do Thiago Braz no Truibunal da Wordl Athletics foi extremamente positivo, especialmente considerando que a Wordl Athletics acusava-o de doping intencional, pleiteando a aplicação de uma sanção de 4 anos de inelegibilidade.
‘Entretanto, após 2 dias de audiências em Londres, os argumentos da defesa do atleta prevaleceram e restou comprovado que na verdade Thiago Braz foi vítima de contaminação de suplementos (uma violação não intencional; com ausência de culpa significativa), reduzindo a solicitada pena de 48 meses para apenas 16 meses de inelegibilidade. De acordo com a decisão de primeira instância, Thiago Braz estará livre para treinar em setembro e para competir em novembro de 2024’, explicou Marcelo Franklin, advogado responsável pelo caso.
Entretanto, sob o entendimento de que os 16 meses continuam desproporcionais ao baixíssimo nível de responsabilidade atribuível ao atleta, desde a semana passada, a defesa de Thiago interpôs apelação na Corte Arbitral na Suíça e está confiante em excluir a sanção ou reduzir ainda mais o período de inelegibilidade imposto, de modo a que o atleta possa participar livremente das Olimpíadas de Paris 2024. Thiago Braz reserva-se ao direito de manifestar-se publicamente apenas após o julgamento final no CAS”.
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