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AVC hemorrágico: entenda o que é a doença que causou a morte de Arlindo Cruz

O cantor, compositor e músico faleceu nesta sexta-feira (8/8). Ele convivia com sequelas de Acidente Vascular Cerebral

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          Arlindo Cruz morreu nesta sexta-feira (8/8), após conviver com sequelas de um Acidente Vascular Cerebral hemorrágico que teve em 2017. O cantor, compositor e músico faleceu no Rio de Janeiro, aos 66 anos. No período em que passou por tratamentos, a saúde do sambista foi debilitada por conta de pneumonia. Entenda, a seguir, o que é a doença que o artista enfrentou e o que pode agravá-la!

          De acordo com o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, o AVC hemorrágico ocorre quando há ruptura de um vaso sanguíneo cerebral, provocando um sangramento que comprime e lesa áreas importantes do cérebro. “Isso pode causar perda dos movimentos, alterações na fala, dificuldades cognitivas e problemas de equilíbrio”, explicou.

          Veja as fotos

          Reprodução: Instagram/@arlindocruzobem
          Nota emitada pela família de Arlindo Cruz, que morreu após conviver com sequelas de um AVC hemorrágicoReprodução: Instagram/@arlindocruzobem
          Crédito: Thiago Duran - AgNews
          Cantor, compositor e músico Arlindo Cruz faleceu nesta sexta-feira (8/8)Crédito: Thiago Duran - AgNews
          Crédito: Reprodução Instagram @arlindocruzobem
          Cantor, compositor e músico Arlindo Cruz faleceu nesta sexta-feira (8/8)Crédito: Reprodução Instagram @arlindocruzobem
          Crédito: Reprodução Instagram @arlindocruzobem
          Cantor, compositor e músico Arlindo Cruz faleceu nesta sexta-feira (8/8)Crédito: Reprodução Instagram @arlindocruzobem

          Segundo o médico, muitas sequelas podem ser permanentes mesmo após o controle do sangramento, o que exige reabilitação contínua. “Pacientes que ficam em estado crônico têm maior risco de complicações, como infecções respiratórias, porque permanecem acamados, com mobilidade reduzida e menor capacidade de tossir para limpar as vias aéreas”, destacou.

          Em relação à pneumonia, o neurocirurgião disse que é um diagnóstico frequente em quem teve AVC e que ela pode evoluir para insuficiência respiratória e sepse. “O que é potencialmente fatal”, completou.

          Saiba mais detalhes na entrevista com o doutor Victor Hugo Espíndola:

          Como a pneumonia pode se tornar um risco tão grave, especialmente em pacientes que já enfrentaram um AVC?
          “Após um AVC, muitos pacientes apresentam dificuldades para engolir, o que chamamos de disfagia, ou redução na força e coordenação dos músculos respiratórios. Isso aumenta o risco de aspiração de saliva, alimentos e líquidos para os pulmões, favorecendo o desenvolvimento de pneumonia. A imobilidade prolongada compromete a ventilação pulmonar e o próprio estado neurológico reduz a capacidade do organismo de reagir a infecções. Nessas condições, uma pneumonia pode evoluir rapidamente para insuficiência respiratória e sepse, tornando-se potencialmente fatal”.

          O que é uma bactéria resistente e por que ela dificulta tanto o tratamento de infecções?
          “Uma bactéria resistente é um microrganismo que desenvolveu mecanismos para escapar da ação de antibióticos que antes eram eficazes. Isso pode ocorrer por mutações genéticas ou pela troca de informações entre bactérias. Quando a resistência surge, as opções de tratamento se tornam limitadas, muitas vezes restritas a antibióticos mais tóxicos ou menos eficazes. Em pacientes fragilizados, como aqueles que passaram por um AVC grave, essa limitação aumenta o risco de complicações e morte”.

          Quais são as principais consequências de um AVC hemorrágico e como elas impactam a saúde a longo prazo?
          “No AVC hemorrágico há ruptura de um vaso sanguíneo cerebral, provocando sangramento dentro do tecido ou ao redor do cérebro. O acúmulo de sangue comprime e lesa áreas cerebrais, podendo causar déficits motores, alterações de fala, dificuldades cognitivas e problemas de equilíbrio. Mesmo após o controle do sangramento, muitas sequelas permanecem, pois o tecido cerebral não se regenera de forma completa. A longo prazo, o paciente pode precisar de reabilitação contínua, apresentar maior risco de novas hemorragias e ter limitações importantes na vida diária”.

          Pacientes que ficam em estado crônico após um AVC têm maior risco de complicações como infecções respiratórias? Por quê?
          “Sim. Pacientes em estado crônico frequentemente permanecem acamados, com mobilidade mínima e, em muitos casos, alimentando-se por sonda. Essa condição favorece o acúmulo de secreções nas vias respiratórias, dificulta a expansão completa dos pulmões e reduz a capacidade de tossir com força, mecanismos essenciais para prevenir infecções. O sistema imunológico também tende a estar enfraquecido por doenças associadas, má nutrição ou internações repetidas. Tudo isso aumenta o risco de pneumonias, que nesses pacientes costumam ter evolução mais grave”.

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